“O ar que entra pelo nariz sofre aquecimento, filtração e umidificação, o que não acontece quando respiramos pela boca. A respiração nasal deixa o ar inspirado em condições ideais para a troca de oxigênio e gás carbônico em menor tempo e com menor gasto de energia”, explica o otorrinolaringologista Fabiano Haddad.
Inspire lentamente pelo nariz, levando em torno de 5 segundos para a ação. Observe no processo se o ar está indo para a região do abdômen, estufando a barriga e não elevando o tórax ou ombros.
O tratamento é feito de acordo com a causa que leva à pessoa a respirar pela boca e normalmente envolve uma equipe multiprofissional, ou seja, formada por médicas, dentistas e fonoaudiólogos.
Respirar pela boca não faz parte do desenvolvimento normal da criança. Ao contrário, a respiração oral causa uma série de distúrbios para o indivíduo, desde uma simples mudança da postura corporal até interferências no crescimento craniofacial.
Isto significa que até aos 6 meses, aproximadamente, os bebés não conseguem respirar pela boca e são forçados a respirar pelo nariz, sendo portanto necessário evitar situações que causem a obstrução deste órgão.