As células dendríticas são responsáveis por capturar o microrganismo invasor e apresentar antígenos, que ficam disponíveis em sua superfície, para os linfócitos T, dando início à resposta imune contra o agente infeccioso, combatendo a doença.
São responsáveis pela imunidade humoral. Produzem imunoglobulinas, chamadas de anticorpos, contra antígenos estranhos. Para serem ativados, outras células como por exemplo o macrófago lhe apresentam fragmentos de antígenos. Os linfócitos B ativados se transformam em plasmócitos.
As células NK e os linfócitos T expressam numerosas moléculas de superfície semelhantes e exterminam as células infectadas e as células neoplásicas por meio de mecanismos similares. Duas moléculas encontradas na membrana, CD16 e CD56, são comumente utilizadas para identificação das células NK.
As citocinas são produzidas durante a fase de ativação e fase efetora da imunidade para mediar e regular a resposta inflamatória e imunitária. Têm uma vida média curta. Estas só estimulam as células com receptores específicos na membrana da célula alvo, têm uma ação extremamente potente.
Células Natural Killer (NK) Isso se deve porque tais células do sistema imune são capazes de reconhecer células estranhas ao organismo e células infectadas por vírus, atuando prontamente para destruir essas células.
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune.
O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.
ESCAPE DA VIGILÂNCIA IMUNOLÓGICA Tumores evadem o reconhecimento imune por meio de vários mecanismos. Tumores podem não expressar neo-antígenos que são imunogênicos ou eles falham na expressão de moléculas co- estimulatórias necessárias para a ativação das células T.
Essa é a função do sistema imunológico, que detecta células estranhas ao organismo para poder eliminá-las, tornando-se um importante mecanismo de proteção ao surgimento e progressão de diversas doenças, entre elas o câncer.
As células NK podem destruir células tumorais de modo independente do MHC. Em vez de se ligarem diretamente aos antígenos tumor-associados, as células NK podem ter como alvo células tumorais recobertas de anticorpo, por meio de reconhecimento e ligação à porção Fc do anticorpo.
As células T auxiliares (Th) reconhecem os antígenos tumorais que se destacam de tumores e foram internalizadas, processadas e apresentadas em associação com MHC classe II em células apresentadoras de antígenos. Essas células Th, quando ativadas, irão produzir citocinas.
Antígenos tumorais (AT) são relativamente restritos às células tumorais. Antígenos tumorais específicos (ATE) são exclusivos de células tumorais. ATE e AAT são tipicamente porções de moléculas intracelulares expressas na superfície da célula como parte do complexo de histocompatibilidade principal (CHP).
A imunologia tumoral é o estudo das propriedades antigênicas dessas células transformadas (pois um grande problema para o hospedeiro consiste na semelhança dessas células com as células sadias), da resposta imunológica do hospedeiro contra essas células, das conseqüências do crescimento das células malignas para o ...
Tumores podem-se esquivar de respostas imunológicas por perda da expressão de seus antígenos, interrupção da expressão de moléculas do MHC ou moléculas envolvidas no processamento de antígenos, expressando ligantes para os receptores inibidores da célula T e induzindo as células T reguladoras ou a secreção de citocinas ...
“Os tumores produzem proteínas, chamadas de 'checkpoints', que bloqueiam o linfócito T, a célula mais importante do sistema imune que ataca o tumor.
O principal mecanismo de morte das células tumorais por vias específicas depende da ação de células T CD8+ citótoxicas que reconhecem antígenos apresentados no contexto do MHC classe I.
Dentre os mecanismo de escape frequentemente encontrado em tumores, podemos descrever a expressão de moléculas inibitórias pelas células tumorais. Essas moléculas inibem ou impedem a ativação de células imunes, levando a eliminação ou inibição destas células que entram em contato com o tumor.