A reta final da gravidez é um momento de grande ansiedade para a futura mamãe e também para o papai e os familiares que esperam a chegada do novo membro da família. Além de ser um período de grande carga emocional, há desconfortos característicos dessa etapa que podem deixar a mulher mais sensível e com dores por todo o corpo. Alguns deles são esperados e inevitáveis, mas outros são sinais de alerta que demandam uma consulta rápida ao médico.
É possível definir ainda se tem preferência pela posição em que quer ter o bebê — a ginecológica é a mais conhecida, mas não é a única e você pode, por exemplo, optar pelo parto de cócoras, com quatro apoios ou em uma banheira, se a equipe médica que lhe atender fizer esse tipo de parto.
Não há exatamente restrições alimentares no final da gravidez — exceto, se você tiver desenvolvido diabetes gestacional —, mas é bom evitar alimentos gordurosos e muita proteína, que são mais difíceis de serem digeridos e aumentam a azia na gravidez.
Você também indica nesse roteiro se deseja ou não anestesia durante o trabalho de parto, se quer alternativas não medicamentosas para alívio da dor, como banho morno, uso de bola e outros acessórios.
As estrias na gravidez são outra novidade desagradável nessa fase. Muitas gestantes passam a maior parte da gestação sem que apareçam as listras na pele, mas, na reta final, com a pele já muito esticada, elas podem aparecer.
É também muito comum ouvir e sentir estalos na região da pelve,significa apenas um sinal do crescimento do bebê e que o corpo da mulher está se adaptando a essas mudanças.
A perda de um grande volume de líquido na reta final da gravidez significa que a bolsa se rompeu. Em geral, não há contrações ou outros sintomas que acompanham esse rompimento. Apesar de nem sempre indicar o início do trabalho de parto, é importante dirigir-se à maternidade ao notar a perda de líquido para receber a avaliação do médico. De acordo com o diagnóstico, o profissional indicará a indução do parto ou a necessidade de uma cesárea.
O que fazer: nesses casos, é recomendado aplicar gelo na região por 15 minutos, 2 a 3 vezes por dia, e manter o repouso, evitando fazer atividades intensas como correr ou saltar. Além disso, dependendo da gravidade da hérnia, o médico pode recomendar a realização de cirurgia para reforçar os músculos e eliminar a hérnia.
Tudo isso movimenta um turbilhão de emoções e é preciso encontrar formas de relaxar para passar por essa fase da forma mais tranquila possível e receber o seu pequeno com disposição e alegria. Abaixo, listamos algumas dicas para ajudá-la a relaxar e aliviar as tensões dessa reta final da gravidez.
A gestante deve informar sobre essas dores para o médico responsável, ele irá orientar algum tratamento, se for necessário, e fará um acompanhamento bastante preciso da gravidez. Cuidado para não confundir com a dor pélvica na gravidez, esta tem outras causas. Já falamos sobre a dor pélvica em gestantes.
Usar uma cinta para gestante é uma opção nessa fase. Também é normal começar a sentir dor na virilha, que surge quando o bebê começa a se encaixar na pelve, preparando-se para o momento do parto.
Evite alimentos gordurosos e ricos em proteína, pois eles demoram mais tempo para serem digeridos, resultando em desconforto intestinal e azia. Para não alterar a pressão arterial, reduza ao máximo o consumo de alimentos salgados, como os embutidos e processados. Chocolate, café e chá-preto também devem ficar de fora na reta final da gravidez, pois a cafeína é prejudicial ao bebê.
Para evitar o estresse no final da gravidez e cuidar do seu bem-estar, avalie qual o melhor momento para a licença-maternidade. Também procure não fazer esforço sem necessidade, pois como a respiração é mais curta nessa fase, a falta de ar torna-se mais frequente. Além de aumentar a sensação de fadiga, o esforço excessivo pode trazer complicações para o momento do parto.
Nem todas as grávidas têm as famosas contrações de treinamento, mas elas são muito comuns de ocorrerem no final da gestação, embora possam começar mais cedo. Para as mamães de primeira viagem, elas podem ser confundidas com os sinais de trabalho de parto, porém, são bem diferentes.
A dor no nervo ciático, também chamada de dor ciática, também pode levar à dor na virilha, que na maioria das vezes irradia para perna e provoca queimação, podendo ser agravada quando a pessoa caminha ou se senta.
É importante dizer que, atualmente, mais de 80 doenças já são tratadas com essas células e outras pesquisas estão em desenvolvimento para ampliar seu uso em terapias de condições graves, como: o autismo, paralisia cerebral, diabetes, doenças cardíacas e muitas outras. A coleta do material é feita logo após o nascimento, sem nenhuma interferência no trabalho de parto. É indolor e totalmente segura para o bebê e para a mamãe.
Com o crescimento do útero, a bexiga acaba perdendo cada vez mais espaço, o que diminui a sua capacidade de armazenamento. Isso faz com que as idas ao banheiro tornem-se mais frequentes, fazendo com que a gestante apresente perda de urina involuntária em alguns casos. Assim, evite segurar a vontade de fazer xixi e vá mais vezes ao banheiro.
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É praticamente impossível dormir de barriga para cima e a recomendação é dormir virada para o lado esquerdo do corpo. Dessa forma, você evita comprimir a veia cava que passa pelo lado direito e leva oxigênio para você e o bebê. Quando essa veia é pressionada, você pode ter um grande mal-estar, com falta de ar, suor frio e enjoos.
Para evitar e tratar a incontinência, uma boa dica é fazer fisioterapia ou pilates para fortalecer essa musculatura — o que também é importante para facilitar o trabalho de parto normal, especialmente, durante a fase de expulsão do bebê.