Sabe-se que a Lei das Doze Tábuas versava sobre organização e procedimento judicial, normas para os inadimplentes, poder pátrio, sucessão e tutela, propriedade, servidões, delitos, direito público e direito sagrado, além de alguns assuntos complementares.
A Lei das XII Tábuas foi importante porque, pela primeira vez na história de Roma, as normas estavam escritas, e assim, não corriam o risco de ser manipuladas. No período monárquico, como as leis eram transmitidas de forma oral, somente os patrícios a conheciam.
Em seu currículo escolar aprendiam lições básicas de cálculo, de leitura e de escrita e frequentavam a escola somente até os doze ou treze anos de idade, quando eram dispensadas e liberadas para os casamentos. Já os meninos conseguiam continuar os estudos até mais tarde e seus conhecimentos eram mais complexos.
Porém, os romanos vão pouco a pouco organizá-las em três graus distintos e sucessivos: a instrução primária, o ensino secundário e o ensino superior, aos quais correspondem três tipos de escolas, confiadas a três tipos de Mestres especializados.
Na época imperial o sistema de ensino romano compreendia os seguintes graus: 1-as escolas dos ludi-magister- educação elementar; ... 3-os estabelecimentos de educação terciária, que se iniciaram com a escola do retórico e que acolhendo o ensino de direito e de filosofia, que converteram numa espécie de universidade.
O que mais caracteriza a decadência da educação romana é o fato de ela ter passado a se limitar à classe mais elevada. ... Assim, a educação ministrada pela primitiva Igreja Cristã veio,gradualmente, substituir a decadente educação romana.
O educador era o pai, que na sociedade familiar romana, desempenha o papel de Senhor e de Sacerdote (pater-família) exercendo a máxima autoridade. Mas a mãe também tinha um papel importante, especialmente nos primeniros anos do filho, pois ela ensinava o respeito ao próximo.
Enquanto entre os gregos a educação foi um assunto de grande interesse para o Estado, o mesmo não aconteceu com Roma. Era prática do Estado romano atribuir essa responsabilidade à família ou à iniciativa privada, o que pode ser entendido como uma das causas do relativo atraso que marcou o seu processo educacional.
A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. ... A escola ainda permanecia elitizada, atendendo aos jovens de famílias tradicionais da antiga nobreza ou dos comerciantes enriquecidos.
Propósito. Como aconteceu com os gregos, os esportes, os jogos e a recreação física destinavam-se a preparar os meninos e rapazes para o serviço militar. Durante a República e o começo do Império, esperava-se que todos os cidadãos romanos fossem capazes de servirem o exército.
Roma não havia tradição filosófica, suas crenças baseavam-se em religião e deuses, suas preocupações eram ligadas a moral, direito imposto e conquistas sem questionamentos mais profundos do certo e errado, e havia uma forte influência estóica, enquanto na Grécia já existiam movimentos de pensadores e estudiosos ...
Resposta. Resposta: A filosofia greco-romana foi a maneira com que os antigos gregos e romanos organizaram, nos últimos cinco séculos antes de Cristo, uma forma de conhecimento, um modo de reflexão ou uma teoria da realidade.
Assinale a alternativa que indica corretamente a visão dos filósofos gregos e romanos sobre a ética: a) para eles, o ser humano nascia puro e bom, mas a sociedade o corrompia e a ética era necessária para que os indivíduos se mantivessem puros.
A Idade Média redescobriu muito daquilo que foi feito para trás de si, em especial na Grécia Antiga. Tanto Platão como Aristóteles foram influídos e influenciados por Sócrates, o primeiro a introduzir a discussão da Ética no seio da sociedade grega, já muito bem organizada e disposta. ...
Seu maior legado foi a SISTEMATIZAÇÃO DO PENSAMENTO LÓGICO. Aristóteles foi reconhecido como o maior lógico e a lógica aristotélica foi adotada por pensadores como Tomás de Aquino. Suas obras foram de enorme influência na cultura ocidental, tal como no modo de pensar de muitos filósofos da época.
O legado da filosofia grega para o ocidente europeu Desse legado, podemos destacar como principais contribuições as seguintes: A ideia de que a Natureza opera obedecendo a leis e princípios necessários e universais, isto é, os mesmos em toda parte e em todos os tempos.
Retomando o pensamento de Platão (e de outros filósofos anteriores a Aristóteles), para quem o tempo era um movimento cíclico e estritamente relacionado ao movimento dos astros do universo (logo, eterno) Aristóteles rebate que até mesmo dentro do movimento circular – que por si só é perfeito e infinito –, podemos tirar ...
Para Platão, existe o mito do eterno retorno, onde o tempo era um movimento cíclico e assim tudo aquilo que acontecia no passado era repetido e retornava novamente. ... Para ele, o tempo não poderia existir, já que nenhuma das suas partes existe.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como princípios racionais e ideias inatas. ... Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para após a formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível.
Platão argumenta que o tempo (chrónos) “é a imagem móvel da eternidade (aión) movida segundo o número” (Timeu, 37d). Partindo do dualismo entre mundo inteligível e mundo sensível, Platão concebe o tempo como uma aparência mutável e perecível de uma essência imutável e imperecível – eternidade.