1. Dor de dente. Esse é o indício mais frequente de que o canal do dente precisa ser tratado por apresentar algum comprometimento. O incômodo acontece ao longo de todo o dia e pode variar sua intensidade durante a mastigação.
O tratamento de canal é um procedimento delicado e, por isso, é comum que o paciente sinta dores após o procedimento. Claro que isso não acontece em todos os casos, mas, quando há o risco, o dentista prescreve os medicamentos necessários para diminuir o desconforto.
“Essas dores ocorrem como consequência do próprio procedimento que é delicado e, normalmente, cessam após 2 ou 3 dias”, comenta. A dentista alerta que caso esse sintoma de dor persista, é importante que esse paciente consulte o profissional que realizou o procedimento operatório para avaliar seu quadro.
Quais as consequências de um canal mal feito ?
Na pulpite sintomática podem ser prescritos remédios ou medicamentos analgésicos (ex. paracetamol) que permitem aliviar a dor de dentes ou em alguns casos efetuar tratamento antibiótico e/ou anti-inflamatório para ajudar a desinflamar dente, devendo o doente tomar a medicação sempre sob orientação do médico dentista.
O tratamento da sensibilidade pode começar durante a rotina diária de cuidados bucais. Escove os dentes com um creme dental para dentes sensíveis. Use uma escova dental de cerdas macias e faça movimentos circulares durante a escovação, evitando pressionar com muita força.
Segundo Márcio, a lesão reversível, a pulpite, pode ser causada por um trauma dentário, hipersensibilidade, cárie, problemas periodontais, assim como as lesões irreversíveis, que também podem ser causadas por esses agentes. Entretanto, a lesão infecciosa é aquela causada pela bactéria.
Chupar uma pedra de gelo ou fazer uma compressa de bolsa fria na bochecha também pode trazer um alívio de dor de dente. O gelo reduz o fluxo sanguíneo na região e ajuda no desinchar. Caso a dor seja decorrente da exposição da raíz pela retração, pode-se cobrir a área exposta até chegar ao seu dentista.
Tratamento caseiro para a retração gengival
Quando um dente dói, é sinal de que algo não está bem. Às vezes, pode ser um problema de fácil solução, como uma pequena cárie ou um leve trauma. Outras vezes, pode ser algo que inspire maiores cuidados, como uma polpa inflamada ou um abscesso.
Se a raiz é fruto de uma remoção mal feita, por exemplo, ela ficará retida dentro do osso, podendo aparecer na gengiva com o passar dos anos. Nessas situações, a dentista explica que o tratamento é uma nova cirurgia para sua remoção.
Como tratar a raiz do dente exposta. Existe uma técnica de recobrimento radicular que pode ser uma solução para a raiz exposta. “Essa cirurgia consiste em retirar um retalho de gengiva de um sítio doador, e colocá-lo para recobrir a área afetada pela retração”, explica a dentista.
É normal deixar a raiz? Eventualmente durante uma extração de siso, pode ocorrer a fratura de uma raiz. Quando o resto de raiz é menor ou igual a 3mm e o dente não apresenta cárie ou infecção, o dentista pode optar por deixar o resto, especialmente quando a tentativa de remoção possa resultar em uma lesão de nervo.
Não, especialistas apontam que a idade ideal para a retirada do dente do siso é entre 15 e 18 anos. Além disso, extrações após os 30 anos podem ser mais complexas devido a calcificação do dente. De todo modo, só um dentista poderá avaliar com precisão o período ideal para a extração.