Movimentos da drenagem linfática manual Os movimentos circulares devem ser feitos com o polegar. Já com a mão em forma de conchinha, faça também movimentos lentos e de leve compressão, como se estivesse bombeando a pele. Repita entre cinco a dez vezes nas regiões dos corpos que apresentam gânglios linfáticos.
Autodrenagem: como fazer em casa
Usando um óleo ou creme lubrificante, deslize as mãos ou ponta dos dedos como se encaminhasse o líquido para drenagem. Respeite a direção do sistema linfático, fazendo os movimentos sempre ascendentes para “carregar” o líquido .
A drenagem linfática manual (DLM) é uma técnica indicada para a redução do edema no pós-operatório, e tem demonstrado resultados satisfatórios. Objetivo: avaliar a eficácia da DLM na redução do edema de membros inferiores no pós-operatório de cirurgia de abdominoplastia, bem como na diminuição da dor.
Drenagem tem que ser forte para dar resultado? muito pelo contrário, como já citado anteriormente as manobras da drenagem são lentas e suaves. Tudo porque a velocidade da circulação linfática (por carrear macromoléculas não carreadas pelo sangue) é muito mais lenta que o sistema circulatório.
A drenagem linfática é uma técnica de massagem que estimula o sistema linfático (uma rede complexa de vasos que movem fluidos pelo corpo) a trabalhar em um ritmo mais acelerado, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos.
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos, sangue e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos e a retorna para dentro do sistema circulatório.
A pressão aplicada deve ser suave, bem menor do que a usada na massagem clássica. Direção: o sentido da DLM deve sempre seguir o trajeto do fluxo linfático. Ritmo e frequência: os movimentos da massagem devem ser feitos ritmicamente e repetidos entre cinco e sete vezes em cada local.
Os linfonodos ou também gânglios linfáticos são pequenos órgãos perfurados por canais que existem em diversos pontos da rede linfática, uma rede de ductos que faz parte do sistema linfático. Atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos.
Função dos linfonodos Os linfonodos (gânglios linfáticos) são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam a combater infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático.
O inchaço dos linfonodos pode indicar uma infecção. Pescoço, virilha e axila apresentam linfonodos que aumentam de tamanho e podem ser sentidos. Geralmente, o inchaço ocorre em cada área de linfonodo por vez, porém pode acontecer de mais de uma área estar acometida.
Os gânglios linfáticos são pequenas glândulas pertencentes ao sistema linfático, que estão espalhados pelo corpo e que são responsáveis por filtrar a linfa, recolhendo vírus, bactérias e outros organismos que podem provocar doenças.
Os linfonodos são órgãos, do tamanho de feijões, constituídos principalmente de linfócitos e encontrados por todo o corpo (tórax, abdome e pelve). Os linfonodos estão ligados por um sistema de vasos linfáticos.
Outras doenças associadas ao sistema linfático são a celulite (acúmulo de gordura), amenizada com o tratamento da drenagem linfática; a íngua (inchaço dos gânglios linfáticos) e alguns tipos de câncer (linfoma), por exemplo o câncer de mama. No corpo humano, a linfa é mais abundante do que o sangue.