A cirurgia de retirada da vesícula biliar é indicada para pacientes com pedra na vesícula (colecistite) crônica ou aguda, cólica biliar e colecistite acalculosas.
Os riscos da cirurgia de vesícula são mínimos, no entanto os mais graves são a lesão do ducto biliar, hemorragia ou a infecção que podem ocorrer em qualquer intervenção cirúrgica.
A remoção da vesícula biliar (colecistectomia) é atualmente considerada a melhor opção de tratamento para as pessoas com cálculos biliares sintomáticos. Isto é feito geralmente através da colecistectomia laparoscópica, uma técnica cirúrgica feita por um pequeno orifício na barriga (“buraco da fechadura”).
Com a retirada da vesícula, a bile que é produzida no fígado, vai continuar sendo produzida, mas em vez de ficar armazenada na vesícula, vai logo para o intestino para eliminar a gordura dos alimentos e não a gordura do corpo.
Após a cirurgia de retirada da vesícula deve-se evitar: carnes vermelhas, bacon, tripas, fígado, moela, coração, salsicha, linguiça, presunto, carne enlatada, peixes enlatados em óleo, leite e derivados integrais, requeijão, manteiga, chocolate, côco, amendoim, sorvete, bolos, pizza, sanduíches de fast foods, frituras ...
O ideal é que ele coma grãos bem cozidos, carnes macias e pouco sal. Texturas líquidas e cremosas facilitam a digestão nessa fase, por isso, sopa, polenta e canja são muito bem-vindas e podem contribuir na recuperação, proporcionando maior conforto epigástrico ao indivíduo recém-operado.
Após a remoção da vesícula, o corpo fica sem um órgão para armazenar a bile, sendo assim, o fígado irá liberá-la diretamente no intestino delgado para digerir os alimentos.
A cirurgia realizada por videolaparoscopia, sem intercorrências, pode permitir o retorno ao trabalho sem esforço tão breve quanto 3-5 dias... na média o retorno ocorre entre 7-10 dias. Mas lembrando, tudo dependerá da cirurgia e da avaliação de sua recuperação pelo cirurgião.