Para Florestan Fernandes, a educação deveria ser laica, gratuita e libertadora. Questionava a autoridade/autoritarismo do professor em sala de aula, sua postura como reprodutor do conhecimento e seu papel na construção de uma sociedade igualitária.
Na obra de Florestan Fernandes encontra-se uma contribuição básica para a teoria sociológica: retira e desenvolve o conteúdo crítico da sociologia clássica e moderna. Foram as próprias condições sociais, nas quais emergiram as ciências sociais, que as levaram a defrontar as diversidades, desigualdades e antagonismos.
Suas principais obras foram: Organização social dos Tupinambá (1949); A função social da guerra na sociedade Tupinambá (1952); A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);
Uma parte importante dessa contribuição encontra-se em livros como estes: A organização social dos Tupinambá, A integração do negro na sociedade de classes, O negro no mundo dos brancos, Mudanças sociais no Brasil e A revolução burguesa no Brasil.
Nos anos 70 amplia o seu escopo e interpretação para dois temas que também foram constantes na sua sociologia política, a natureza do Estado e a América Latina, desenvolvidos em A formação do Estado populista na América Latina, de 1975.
São Paulo, São Paulo, Brasil
Gilberto Freyre
Filósofos Brasileiros que Você Precisa Conhecer
Início da sociologia no Brasil Gilberto Freyre (com a obra Casa Grande & Senzala-1933), Sérgio Buarque de Holanda (com o livro Raízes do Brasil-1936) e Caio Prado Júnior (com a obra Formação do Brasil Contemporâneo-1942) se destacaram como os principais autores da época.
Os principais pensadores da sociologia são Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber.
Florestan Fernandes
Durkheim
Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia. O filósofo é o primeiro a teorizar a necessidade de uma ciência que estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la e colocá-la nos trilhos certos para o maior desenvolvimento possível.