(E) O Escore de Framingham usa para o cálculo do risco de evento cardiovascular a pressão arterial sis- tólica e o colesterol total ou o LDL-colesterol. Também utiliza nos cálculos a idade, se o paciente fuma ou não, se é diabético ou não, e os níveis de HDL-colesterol.
Para isso, basta dividir a medida da cintura pela do quadril. Se o resultado for maior do que 1, o risco cardiovascular é alto. Se ficar abaixo de 1, o risco é baixo.
O Escore de Risco de Framingham é um metodo que avalia o risco de doença cardiovascular de acordo com a presença ou não de certos fatores de risco.
Para a estratificação do risco cardiovascular, é necessário pesquisar a presença dos fatores de risco, das doenças cardiovasculares e das lesões em órgão-alvo, conforme mostra o Quadro 8.
A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes itens: reconhecimento dos fatores de risco cardiovasculares, • fatores adicionais para a HAS, • identificação de lesões em órgãos-alvo e • identificação de lesões subclínicas destes órgãos.
A causa de ataques cardíacos e AVCs geralmente são uma combinação de fatores de risco, como o uso de tabaco, dietas inadequadas e obesidade, sedentarismo e o uso nocivo do álcool, hipertensão, diabetes e hiperlipidemia.
Na maior parte dos casos, os AVCs e infartos são causados por uma combinação de fatores de risco como o tabagismo, obesidade, uso excessivo de álcool, pressão alta, diabetes, dieta pobre em frutas e vegetais, sedentarismo e alterações nos níveis de gorduras no sangue.
Isso por que, a elevação dos níveis da pressão arterial é capaz de provocar o AVC isquêmico, decorrente do bloqueio dos vasos sanguíneos, bem como o AVC hemorrágico, que ocorre devido ao rompimento de algum vaso cerebral. E mesmo em quem está com pré-hipertensão, os riscos de sofrer um AVC são elevados.