Hoje, com a evolução da física e das técnicas nucleares, são fabricados isótopos radioativos artificiais em equipamentos especiais: os reatores atômicos e os ciclotrons. A Medicina Nuclear começou a se esboçar quando Hevesy, em 1923, utilizou, pela primeira vez, um traçador natural em uma exploração biológica.
A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando uma diversidade de radionuclídeos incorporados a compostos específicos, avalia a fisiologia e o metabolismo do corpo, mediante o registro da radioatividade detectada em curvas de atividade em função do tempo, tanto para fins de diagnóstico como para fins ...
O exame de diagnóstico por imagem realizado pela medicina nuclear é também chamado de cintilografia e constitui um método de imagem não invasivo, obtido após a administração de pequenas doses de radiofármaco, por via intravenosa, via oral ou via inalatória, de acordo com a indicação do exame.
A Medicina Nuclear analisa a anatomia dos órgãos e também seu funcionamento em tempo real, permitindo diagnósticos e tratamentos mais precoces e precisos para doenças como cânceres, problemas do coração e problemas neurológicos, entre outras.
A medicina nuclear é uma especialidade médica que, utilizando métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos, emprega materiais radioativos com finalidade diagnóstica e terapêutica.
Figura 1. Na radiologia, o aparelho em questão é quem emite a radiação. Além disso, os traçadores não são contrastes e, apesar do nome radiofármacos, nem fármacos podem ser considerados.
A cintilografia é um método de diagnóstico por imagem amplamente utilizado na detecção e acompanhamento de diversas doenças. A Medicina Nuclear – especialidade que realiza os exames de cintilografia – é uma área médica em constante evolução.
Na medicina nuclear diagnóstica raios gama (tecnécio-99m, índio-111, tálio-201, iodo-123 e gálio-67) ou radioisótopos emissores de pósitrons (flúor-18, carbono-11, nitrogênio-13 e oxigênio-15) são utilizados.
Quantas são as etapas de estudo em aplicações da Medicina Nuclear? UMA – em repouso. DUAS – esforço e repouso. TRÊS – repouso, pós-estresse e repouso.
Os radiofármacos de tecnécio são preparados pela adição de pertecnetato de sódio a um "kit" liofilizado, que contém os componentes necessários para preparar o composto radioativo : composto químico a se ligado ao radionuclídeo (responsável pela biodistribuição do radiofármaco após a sua administração);
O uso de radioisótopos na medicina abre um leque de possibilidades, tanto para exames de diagnóstico quanto no tratamento de doenças. Sua aplicação está centrada na medicina nuclear, que permite a observação do funcionamento de processos metabólicos, além de terapias importantes no combate a doenças como o câncer.
A medicina nuclear utiliza materiais radioativos para fins diagnósticos e terapêuticos. Por meio de substâncias contendo baixas quantidades de radiação (radiofármacos), essa especialidade dá suporte à cardiologia, neurologia, hematologia, dentre outras áreas.
Para que serve Atualmente, são diversas as aplicações da radiação, mas uma das principais é na área da saúde, como nos tratamentos radioterápicos, para o combate e cura do câncer. Mas a radiação também é utilizada nos meios de comunicação, como nos rádios e nos celulares.
Na indústria, a produção de energia nuclear nas usinas atômicas também encontra-se bem difundida. Em medicina, o uso das radiações ionizantes tem inúmeras aplicações tanto no diagnóstico quanto na terapia. As grandes áreas de aplicação são: medicina nuclear, radioterapia e radiodiagnóstico.
Produção de energia elétrica: os reatores nucleares produzem energia elétrica, para a humanidade, que cada vez depende mais dela. Baterias nucleares são também utilizadas para propulsão de navios e submarinos. Aplicações na indústria: em radiografias de tubos, lajes, etc – para detectar trincas, falhas ou corrosões.
Energia química É uma fonte abundante de energia, fácil e eficiente para armazenar e usar, porém não é renovável, produz resíduos radioativos e prejudica o meio ambiente.