A ação gênica aditiva é o componente aditivo da característica que é atribuído ao mérito genético médio das raças parentais e é a parte herdada de pai para filho. Na ação gênica dominante o gene predomina em seu efeito sobre o desempenho em que alelos dominantes controlam a expressão do caráter.
Basicamente, há três tipos de ação gênica: Ação gênica aditiva, ação gênica dominante e ação gênica epistática ou de interação. A ação gênica aditiva o efeito médio de cada alelo que contribui na formação de um fenótipo.
O componente aditivo é aquele atribuído ao mérito genético médio das raças envolvidas no cruzamento, enquanto o componente não aditivo é a heterose, definida como a diferença entre a média da característica avaliada (fenótipo) nos indivíduos oriundos do cruzamento, os mestiços, e a média desta mesma característica ...
Efeito aditivo é o efeito que determinado alelo causa na população. Dependerá das frequências alélicas da mesma. A ação aditiva se trata de uma propriedade do gene e não da população. Indica a contribuição do gene no valor genotípico do indivíduo.
- Efeito aditivo (valor gamético): medida de valor a qual se refere a genes e não a genótipos, trata-se do efeito que o alelo X causa na população. Este valor é o desvio dos indivíduos que possuem o alelo X em relação a média da população.
A autofecundação é motivada por diversos mecanismos, entre eles o mais positivo é a cleistogamia, situação na qual os antécios nunca abrem. A casmogamia é outra ferramenta que auxilia a autofecundação, onde a polinização do estigma ocorre antes da abertura do antécio, isso ocorre com trigo, cevada, aveia e alface.
A emasculação é uma operação que consome tempo e cuidado, limitando os melhoristas a escolherem criteriosamente os cruzamentos a serem realizados a cada ano. Da mesma forma, um pequeno número de sementes híbridas é produzido por espiga cruzada, mesmo com o sucesso na emasculação e na polinização manual.
A população segregante ideal é aquela que associa média alta e suficiente variabilidade genética que possibilite a seleção de linhagens com desempenho superior aos pais. Entre vários procedimentos que podem ser utilizados na escolha das populações segregantes, um deles é o método de Jinks & Pooni (1976).