O chiste diferencia-se, ainda, de “ato falho”, que consiste em um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada hipoteticamente pelo inconsciente. ... O ato falho, segundo Freud, explica o fato de que nenhum gesto, pensamento ou palavra ocorre acidentalmente, mas investido por um desejo.
Por tudo isso, para Freud o chiste é um meio de conhecer os desejos reprimidos de uma pessoa e de uma sociedade. Sobre seus tabus e tudo o que não é falado abertamente e, portanto, está de alguma forma banido da consideração consciente.
Constituem a expressão manifesta de um desejo reprimido no inconsciente, que pode ser descoberto através da associação livre. Consistem em fenômenos como lapsos da língua (escrita ou falada), ações acidentais e o esquecimento ou substituição de nomes ou palavras.
5) EM QUAIS PREMISSAS ESTÃO BASEADAS A TÉCNICA DE ASSOCIAÇÃO LIVRE? ... d) Na ideia da livre associação do paciente, de suas ideias e pensamentos, que deve transmitir ao analista todos os conteúdos de forma a já elaborar as ideias inconscientes sem que haja intervenção alguma do analista.
A Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP) faz parte das chamadas técnicas projetivas, orientada pela hipótese de que a estrutura psicológica do sujeito torna-se consciente por meio de manifestações de condutas, reações, evocações, escolhas e criação.
A livre associação foi um método utilizado por Freud, em substituição à hipnose, que consistia em deitar o paciente no divã e encorajá-lo a dizer o que viesse à sua mente, sendo também este convidado a relatar seus sonhos.
Isso pode ser explicado pelo fato de Freud, criador da psicanálise, ter usado a hipnose em tratamentos. Além disso, ambas entendem que os sofrimentos sentidos pelas pessoas são consequentes de uma energia psíquica reprimida. Essa energia, por sua vez, existe para evitar uma lembrança traumática.
Freud foi substituindo progressivamente o método da hipnose e o método catártico – que utilizava no início – pela associação livre. Essa evolução foi motivada por um objetivo muito concreto: evitar que o paciente fosse sugestionado.
Fato é que Freud sabia que tinha limitações na técnica e disse isso publicamente como uma das “justificativas” para descartar a hipnose. ... “A hipnose é uma técnica analgésica” – Freud disse que a hipnose não tratava nada, só mascarava sintomas ou dava um alivio analgésico ao paciente. Provavelmente ele estava certo.
Freud desenvolveu a técnica da associaçao livre gradualmente a partir da hipnose e do método catártico. O conhecimento desses métodos anteriores à associaçao livre torna possível uma maior compreensao a respeito do desenvolvimento da regra fundamental.
Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, nascido na Morávia (atual Chéquia), autor da maior literatura acerca do inconsciente humano, fundador da psicanálise, aplicou a hipnose profunda no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, pois, ele a utilizava para a obtenção de memórias reprimidas.
catarse
O USO DA HIPNOSE COM FINALIDADE SUGESTIVA Paralisias, cegueiras, estados de ausência de consciência, tiques nervosos, alucinações, entre outros sintomas, caracterizavam as crises de histeria. Pela experiência com hipnose6, Charcot concluiu que existia um caráter fisiológico presente na manifestação histérica.
Mesmo tendo sido proposta a sugestão por parte de Bernheim como um fenômeno universal, no entendimento de Freud a hipnose corria o risco de não sair do campo da enganação, tal como era predicada de forma geral no ambiente germânico14.
Hipnose é um estado mental em que a atenção da pessoa fica concentrada e a consciência reduzida, assim ela passa a ser mais suscetível a sugestões. Esse estado hipnótico chamado de indução acontece após uma série de instruções preliminares e sugestões.
Freud e Charcot. No outono de 1885, impaciente com o que ele poderia aprender em Viena, Freud viajou para Paris. Ele tinha ganhado uma bolsa para estudar com o renomado médico Jean Charcot, um dos maiores neurologistas da época.
Basta dizer “hipnose”, em uma roda de amigos, e a atenção de todos volta-se para o interlocutor. Como num passe de mágica, a curiosidade é aguçada quando o assunto vem à tona — e desperta o interesse coletivo quando alguém diz saber como hipnotizar uma pessoa. Acontece que, de feitiçaria, esse processo não tem nada.
No primeiro momento do sono se você fala: “Fulano enquanto você continua dormindo e ouvindo minha voz e se assim se sentir mais relaxado mexa o pé direito, e logo o esquerdo, isso relaxe mais e aprofunde mais e mais.” Caso a pessoas responda positivamente, você consegue entra na mente inconsciente e fazer o trabalho ...
Costure a almofada com uma linha também vermelha e coloque-a na cama, sobre o travesseiro dele. A partir daí, fique observando, até um dia em que ele dormir sobre essa almofada. Quando isso acontecer, pergunte ao ouvido, de forma bem suave, quais são seus segredos. Repita o pedido por três vezes.
Também é possível hipnotizar as pessoas mais sensíveis contra a vontade delas, usando truques para pegá-las de surpresa. ... Afinal, hipnose é um estado extremo de atenção. Se você não presta atenção, não pode ser hipnotizado. Também não há evidências de que a hipnose cause qualquer dano.