Realizados pela primeira vez em 1960 em Roma, Itália, têm sua origem em Stoke Mandeville, na Inglaterra, onde ocorreram as primeiras competições esportivas para deficientes físicos, como forma de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial.
O basquete em cadeira de rodas é um esporte praticado por pessoas que tem algum tipo de deficiência permanente nos membros inferiores. A modalidade surgiu em meados do século XX durante a Segunda Guerra Mundial, sendo praticado como uma forma de reabilitar soldados feridos na guerra.
O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5.
Quando nos referimos às pessoas com dificuldade para locomoção, o basquete, em nível de competições oficiais, deve ser praticado com cadeiras de rodas adaptadas e padronizadas à prática do esporte, seguindo uma certa linha. Ele é indicado para pessoas com paralisia cerebral e outros problemas neurológicos.
O basquete em cadeira de rodas é um jogo para pessoas com deficiências permanentes nos membros inferiores. O sistema classifica os jogadores baseado na observação de seus movimentos durante uma performance de habilidades de basquete como: empurrar a cadeira, driblar, passar, receber, arremessar e pegar rebotes.
Regras das Cadeiras de Rodas
As principais competições internacionais do Basquetebol em cadeira de rodas que são regidas pela IWBF (Internacional Wheelchair Basketball Federation) são:
As principais diferenças encontradas entre o basquete e a modalidade em cadeira de rodas são a forma de locomoção e a quem se destina. A primeira ocorre, obviamente, por meio de um veículo adaptado, a cadeira de rodas. A segunda, os praticantes são pessoas com diferentes níveis de comprometimento físico-motor.
No que tange ao Basquetebol Adaptado, o mesmo foi criado em meados da década de 40, também nos Estados Unidos da América, tendo como principal objetivo, minimizar as sequelas dos soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial, bem como proporcionar a possibilidade dos governos envolvidos nos conflitos, que se ...
Campeões paralímpicos no basquete em cadeira de rodas feminino
Considerado o maior nome da bocha adaptada no Brasil, Dirceu era nadador até descobrir uma doença degenerativa muscular, uma distrofia na região da cintura (coxa e abdome). O esporte que passou a praticar em 2002 o ajudou na transição para a cadeira de rodas.
Clodoaldo Silva (natação) 2000-2016: 14 (6 ouros, 6 pratas, 2 bronzes) Ádria Santos (atletismo) 1988-2008: 13 (4 ouros, 8 pratas, 1 bronze) Luiz Cláudio Pereira (atletismo) 1984-1992: 9 (6 ouros, 3 pratas) Odair Santos (atletismo) 2004-2016: 9 (5 pratas, 4 bronzes)
São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). Apesar da popularidade no país, o Brasil ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos Paralímpicos.
Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada, com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com a duração os 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período.
Com o intuito de deixar os times equilibrados, a classificação dos atletas é feita por um sistema de pontos, que vai de 1 a 4.
O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10. A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta.
O jogo de futebol para cegos funciona da seguinte forma: o tempo de partida é dividido em dois tempos de 25 minutos. Já o intervalo tem duração de dez minutos. Outro fator importante é a expressão “voy”. Essa palavra precisa ser pronunciada pelo atleta todas as vezes que ele se deslocar em direção ao ataque.
Esse esporte é praticado por atletas com paralisia cerebral, e cada equipe tem sete jogadores em campo. As regras são praticamente as mesmas do futebol convencional. As duas principais alterações são a ausência de impedimento e a cobrança do lateral, que pode ser feito com uma ou duas mãos.
O futebol de 5 é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, mas, desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, também têm sido praticadas em campos de grama sintética.
No Brasil, o futebol de 5 é gerido pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais - CBDV; internacionalmente a gestão cabe a Federação Internacional de Esportes para Cegos - IBSA (sigla em inglês).
Os jogadores desse esporte são classificados em uma de três classes, de acordo com o seu nível de deficiência visual: B1 - Atletas totais ou quase totalmente cegos; desde a não percepção da luz até à percepção da luz mas com a impossibilidade de reconhecer a forma de uma mão.
As principais características que diferem essas duas modalidades são: enquanto o Futebol de 7 é disputado por atletas com paralisia cerebral, o Futebol de 5 é voltado para jogadores com deficiência visual.
Cada equipe é composta de cinco atletas, que utilizam vendas nos olhos para evitar que aqueles que apresentam percepção luminosa levem vantagem. A bola possui guizos em seu interior. Os jogadores orientam-se pelo seu som, e também pelas orientações dos chamadores, que ficam posicionados atrás da meta adversária.