Leblon é um bairro nobre localizado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. O nome Leblon foi dado em homenagem ao francês Charles Le Blond, dono da Fazenda do Leblon, onde o bairro foi fundado. O nome Le Blond significa "o louro" em francês.
A vista maravilhosa da praia do Leblon é um dos maiores atrativos do bairro! Da orla também é possível apreciar o Morro Dois Irmãos! A praia do Leblon conta com dois postos: 11 e 12.
O governador, que nutria grande aversão aos habitantes nativos, ordenou que fossem jogadas às margens da Lagoa roupas usadas por doentes de varíola. Assim, aldeias inteiras foram infectadas naquela que pode ser considerada a primeira guerra biológica nas Américas.
Nas primeiras décadas de 1800, toda a orla da zona sul era conhecida com Fazenda de Copacabana, passando por diferentes donos. Em 1845, o empresário francês Charles Leblon comprou as terras e criou sua fazenda no final da praia. A fazenda ficaria conhecida como O Campo do Leblon. Nela o francês fundou também sua empresa de pesca de baleias chamada Aliança.
A Federação mobilizou-se contra a remoção da favela Ilha das Dragas, no entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. Em seguida, seus líderes foram presos pela polícia e ameaçados de severas consequências caso houvesse nova tentativa de oposição. Assim, a Federação encerrou a resistência organizada e os moradores acabaram aceitando a remoção.
Aos poucos, Sebastião Fagundes Varela foi adquirindo mais terras. Com tais expansões, Fagundes Varela passou a explorar as terras como pasto para sua criação de gado e delas também extraía madeira para seu engenho. Suas terras compreendiam toda a extensão do atual Humaitá seguindo até o Leblon.
Um verdadeiro ícone na vida boêmia do Leblon! Fundado há mais de 50 anos, Jobi é uma excelente opção para depois da praia ou no fim da noite! O bar é famoso pelos petiscos típicos dos melhores bares cariocas e pelo chopp gelado! Jobi também tem opções de pratos mais tradicionais como bacalhau à Gomes de Sá e carne seca com farofa.
Como consequência, a pesca de baleias na orla do Rio deixou de ser um negócio tão lucrativo, levando Charles Leblon a vender suas terras em 1857. Sob o comando do empresário Francisco José Fialho, as extensões da propriedade iam da atual rua Barão de Ipanema, em Copacabana, até o topo do morro Dois Irmãos.
Quando a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888, os negros que viviam no quilombo saíram da caverna e seguiram em procissão a pé até o Paço Imperial, no Centro da cidade. Levaram com eles dezenas de camélias cultivadas na chácara para entregar à Princesa Isabel. O Quilombo do Leblon era visto como um marco da civilização e da modernidade. Hoje pode ser considerado talvez o ponto mais alto na história do bairro.
A praia também conta com vários quiosques. Uma das caipirinhas mais famosas da praia do Leblon é a do Quiosque do Português! O quiosque 5 fica na calçada em frente ao Hotel Marina na Av. Delfim Moreira.
Durante a administração do Prefeito Carlos Sampaio, entre 1920 e 1922, iniciaram-se as obras de saneamento e embelezamento da Lagoa Rodrigo de Freitas. Com isso, foi iniciada também a construção do Canal da Barra, hoje conhecido como Jardim de Alah, fazendo o arruamento até a Rua Dias Ferreira e Delfim Moreira e suas transversais. O próximo governador, Alaor Prata, deu continuidade às obras, estendendo o projeto de arruamento e urbanização do Leblon.
O empreendimento era bem avançado para a época, utilizando máquinas na confecção. Seus produtos fizeram bastante sucesso na Europa. Assim, Seixas juntou capital suficiente para comprar a enorme chácara na Zona Sul da cidade. Nas terras, construiu uma casa onde hoje está localizado o Clube Federal, na encosta do Morro Dois Irmãos. A área hoje é conhecida como Alto Leblon
Conhecida como Chácara das Camélias, a propriedade foi a maior que existiu no bairro do Leblon no século XIX. Na chácara, além da fábrica a vapor, também eram cultivadas camélias, flores que foram adotadas como símbolo do movimento abolicionista.
Quilombo era o nome dado às comunidades formadas pelos negros fugidos da escravidão. As comunidades quilombolas se tornaram uma das formas de resistência ao regime escravocrata. Os quilombos surgiram primeiramente na região Nordeste do país, no início do Ciclo do Açúcar, por volta do século XVI.
Foi também durante os anos 30 que o bairro entrou para o circuito de eventos automobilísticos da cidade do Rio! A primeira competição do Circuito de Corridas da Gávea no Leblon foi disputada em 1933 no I Grande Prêmio da Cidade.
O vereador Antônio de Pacheco Calheiros era dono de terras que iam da Lagoa, passando pela antiga “costa brava” (atual Leblon), até o Vidigal. Já Afonso Fernandes recebeu carta de sesmaria da câmara com direitos sobre terras que iam do Pão de Açúcar até a Praia de João de Souza, hoje Botafogo. Essas terras compreendem hoje toda a extensão do Leme ao Leblon.
O loteamento do Leblon teve início no século XX. Até o começo do século, a área do Leblon era vista como uma extensão da Gávea, sendo considerada uma área pobre. Sem iluminação elétrica (que só chegava a Ipanema), na região moravam apenas pescadores e alguns proprietários com pequenos plantios.
As mudanças não foram bem recebidas e em 1809, quando foi visitar essas terras, Dom João foi alvo de protesto. O feitor do engenho e alguns escravos abaixaram as calças durante a passagem do príncipe regente! Como punição, os escravos foram presos, enquanto o feitor e os proprietários das terras perderam todas as mercês e benesses que tinham!
O interesse do mercado imobiliário criou também grande pressão que resultou em políticas higienistas. Tais políticas buscavam remover favelas da Zona Sul e do Centro da cidade, levando seus moradores para conjuntos habitacionais precários e distantes. Esses projetos tiveram o seu período mais radical durante os governos de Carlos Lacerda e Negrão de Lima, nas décadas de 50 e 60 respectivamente, sendo intensificados durante o regime militar.
Figura curiosa, Seixas era um imigrante burguês industrial e comerciante bem sucedido, que ao mesmo tempo era ativo no maior movimento social do Brasil, dando apoio aos grupos abolicionistas do Rio. Tinha também a proteção da própria Princesa Isabel, que também frequentava o Quilombo na Chácara. A Princesa regularmente comprava dele as camélias que ornamentavam sua mesa de trabalho em sua residência no Palácio das Laranjeiras, hoje atual sede do governo do Estado.