Darcy Ribeiro foi o primeiro reitor da instituição educacional, que hoje é referência em pesquisas acadêmicas no Brasil. Entre 1962 e 1964, o antropólogo foi ministro da Educação e ministro Chefe da Casa Civil do governo do Presidente João Goulart.
Darcy Ribeiro (1922-1997) foi um antropólogo, sociólogo, educador, escritor e político brasileiro. Destacou-se por seu trabalho em defesa da causa indígena e da educação no país. Darcy Ribeiro nasceu em Montes Claros, em Minas Gerais, no dia 26 de outubro de 1922.
Ribeiro valorizava muito a cultura indígena e o papel do mameluco (mestiço de índio) na nossa formação étnica. A miscigenação através do cunhadismo teve em São Paulo o seu primeiro centro de desenvolvimento.
Descendentes de indígenas nativos, colonizadores europeus e africanos escravizados, carregamos em nossa formação cultural a origem desses três povos, ao mesmo tempo em que sintetizamos, em nossa cultura, os elementos deixados por esses povos. ... É isso que nos torna um país de cultura miscigenada, variada e bela.
A partir de suas experiências etnográficas Darcy foi um grande defensor das comunidades indígenas e disseminador do conceito de identidade cultural. Ao publicar em 1995 sua obra prima "O Povo Brasileiro- a formação e o sentido do Brasil", Darcy aborda sobre a formação étnica do povo brasileiro.
Gilberto Freyre foi criticado por defender a democracia racial no Brasil. Esta tese afirmava que os negros e índios não eram discriminados na sociedade brasileira. ... A obra do sociólogo Florestan Fernandes, publicada da década de 50, desmontaria este conceito tão arraigado no pensamento brasileiro.
Isso porque antes de morrer ele escreveu um texto sobre a diversidade geo-étnica da população brasileira no seu ensaio histórico-antropológico intitulado O Povo Brasileiro, editado em 1995. Assim, ele definiu o país como sendo "uma construção de uma civilização original: tropical, mestiça e humanista".
Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
17 de fevereiro de 1997
Resposta. Darcy Ribeiro (1922-1997) foi um antropólogo, sociólogo, educador, escritor e político brasileiro. ... Escreveu várias obras sobre etnologia, antropologia, educação, além de romances. Seu último trabalho, em 1995, foi "O Povo Brasileiro - a Formação e o Sentido do Brasil".
Casa Grande & Senzala
Raízes do Brasil
Para Gilberto Freyre, a miscigenação era positiva. ... Para Freyre, o Brasil colonial apresentou uma sociedade que miscigenou e integrou africanos, índios e brancos, e era isso que teria formado uma raça mais forte, mais intelectualmente capaz e com uma cultura mais elaborada.
Considerado um dos mais importantes sociólogos brasileiros do século XX, o pernambucano foi também antropólogo, artista plástico e jornalista. Com a publicação, em 1933, do livro Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre revolucionou a historiografia brasileira.
Gilberto Freyre substitui a noção de raça pela noção de cultura, o que possibilitou uma nova concepção das sociedades, que deveriam ser analisadas em suas especificidades, como um fato sui generis. O autor transforma a negatividade do negro e do mestiço em positividade.
Recife, Pernambuco, Brasil
É o português o elemento principal, sob vários aspectos, do processo sincrético de colonização brasileiro. ... É o português o portador da característica mais importante da vida colonial brasileira: o elemento da plasticidade, do homem sem ideais absolutos nem preconceitos inflexíveis (cf. Freyre, 1957, p.
Explicação:R:não ser possível afirmar que nossa cultura não é o resultado da contribuição exclusiva das “três raças” (indígenas, africanos e português), e sim, fruto da presença de diferentes grupos étnicos em nosso território ao longo da história.
Gilberto Freyre fez da miscigenação o centro de sua tese, exposta principalmente em Casa Grande e Senzala. ... Foi a partir do impacto nacional e internacional decorrente das teorias de Gilberto Freyre que se firmou a noção da suposta "democracia racial brasileira".
Pode-se apontar que a partir da obra do sociólogo Gilberto Freyre tem-se que o mesmo abordou a temática racial, de modo a promover a superação do conceito de raça por meio do conceito de cultura.
A casa-grande e a senzala, símbolos da formação patriarcal, representaram: ... Freyre (2006), ao discorrer sobre o sistema patriarcal de colonização portuguesa, acrescenta que ao lado do sistema de produção econômica com base na monocultura latifundiária, a relação entre os brancos e “as raças de cor” (p.
No Brasil colonial, a casa-grande era estrategicamente construída próxima ao engenho propriamente dito (fábrica), a senzala, a casa de farinha e a capela. ... Naquela época, o poder e a riqueza dos donos de engenhos eram demonstrados através de luxuosas vestimentas e do grande número de escravos que possuíam.
Casa-grande era a casa da família do proprietário das grandes propriedades rurais do Brasil colonial. Inicialmente, o termo não era utilizado para designar toda a residência — chamadas casas de morada ou casas de vivenda — , mas apenas a principal varanda da casa, tendo, por catacrese, passado a denominar toda ela.
Mas a obra, que completa 80 anos em 2013, também gerou muita polêmica. Alguns críticos acusavam Freyre de não ter retratado com fidelidade a relação entre negros e brancos, entre dominadores e dominados. Por causa disso, o escritor não teria registrado de forma fiel a escravidão que existiu durante o Brasil Colônia.