O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
Os aloenxertos estimulam respostas de células T e B semelhantes às respostas imunes a antígenos protéicos convencionais, porém com algumas particularidades. ... A ativação de células B alorreativas ocorre sob os mesmos mecanismos de apresentação indireta de antígeno.
O transplante singênico é aquele onde o doador é o irmão gêmeo do paciente, gêmeos idênticos, da mesma placenta.
O receptor do enxerto é capaz de reconhecer as células do doador e montar uma resposta contra elas. Os principais responsáveis pelos processos de rejeição são as moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC). Essas moléculas são codificadas por genes altamente polimórficos que são amplamente expressas.
A resposta aguda ocorre em duas fases, uma aferente e outra eferente. Na fase aferente, células T CD4+ e CD8+ reagem a aloantígenos classe I e II do hospedeiro na superfície das células apresentadoras de antígenos. ... As células T são estimuladas pela IL-1 e por sinais co-estimuladores a produzir IL-2.
Os tipos de enxertos
Os enxertos ósseos podem ser autólogos, homólogos ou heterólogos. Enxerto autólogo provém do mesmo indivíduo; homólogo, de um indivíduo da mesma espécie do receptor; e heterólogo, de espécies diferentes(3).
Enxertos xenógeno são aqueles de origem de indivíduos de várias espécies. É muito utilizado o osso bovino que é um dos materiais não autógenos favoritos para procedimentos de levantamento de seio maxilar. Além de apresentar excelentes resultados na correção de falhas alveolares e em reparos Peri implantares.
Este tipo de rejeição ocorre quando há incompatibilidades imunológicas grosseiras entre o doador e o receptor. A rejeição aguda pode ocorrer após alguns dias, ou mesmo após meses ou anos de uso de imunosupressores. Pode envolver mecanismos celular, humoral, ou ambos.
Existem três tipos de rejeição: hiperaguda, aguda e crônica (ABTO, 2003).
A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.
A recuperação após o transplante de rim é simples e dura cerca de três meses, devendo a pessoa ficar internada durante uma semana para que possam ser observados de perto possíveis sinais de reação ao processo cirúrgico e o tratamento possa ser feito imediatamente.
Mesmo com algumas restrições (alimentares ou uso de determinados medicamentos) e tratamento contínuo, Gyana Lys reforça que as pessoas transplantadas podem seguir uma rotina de vida normal, inclusive trabalhando e praticando exercício físico. Contudo, com orientação médica.
“De forma geral, os pacientes com transplante autólogo retomam a vida normal em dois ou três meses após o transplante, enquanto os que fizeram transplante alogênico precisam de seis meses a um ano para voltar à rotina”, diz o hematologista, Nelson Hamerschlak, coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do ...
Se a Leucemia Mieloide Aguda não Responder ao Tratamento ou Recidivar? Na maioria das vezes, a leucemia mieloide aguda entra em remissão após o tratamento inicial. Mas, às vezes, não desaparece completamente ou recidiva após um período de remissão.
Este período pode oscilar entre 14 a 21 dias. Findo este tempo, os leucócitos começam a subir e atingem contagens superiores a 1000 / mm3 no sangue periférico. Este aumento nas taxas leucocitárias recebe o nome de enxertia medular ou “ pega” da medula óssea e significa que a medula já está instalada e funcionando.