Estes achados confirmam a teoria da cascata de Correa, que demonstra a progressão histológica da mucosa normal para o câncer gástrico. A cascata se inicia com a infecção pelo Helicobacter pylori perpetuando uma gastrite crônica, que evolui para gastrite atrófica –> metaplasia intestinal –> displasia –> câncer.
A metaplasia intestinal é uma condição em que as células do estômago estão em processo de diferenciação, ou seja, é o conjunto de pequenas lesões encontradas a partir da realização de endoscopia e biópsia e que são consideradas pré-cancerosas, que têm potencial para se tornar câncer de estômago.
A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular). Essa cascata é frequentemente desencadeada pelo H. Pylori e sua erradicação diminui a chance de evolução para malignidade.
Geralmente, ele se desenvolve de forma lenta (de dois a três anos) e pode surgir por meio de alterações pré-cancerígenas no revestimento do estômago. Sendo assim, na fase inicial não apresenta sintomas e quando existem podem ser confundidos com outras doenças, como gastrite.
Após a cirurgia, o percentual de cura depende do estágio de desenvolvimento da doença. Quando se tem um diagnóstico precoce, as chances chegam a 100% dos casos. Já quando o câncer de estômago é descoberto em um estágio avançado, o percentual de cura é em torno de 30%.
Sinais e Sintomas do Câncer de Estômago
A infecção com a bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) parece ser uma das principais causas do câncer de estômago, especialmente na parte inferior do estômago. Infecção de longa data pode produzir inflamação (gastrite atrófica crônica) e lesões pré-cancerígenas no revestimento interno do estômago.
Não existem maneiras de prevenir o câncer de estômago, mas existem coisas que você pode fazer para reduzir seu risco de desenvolver a doença.
Os diferentes tipos de câncer de estômago incluem:
O procedimento consiste em remover apenas uma parte do estômago juntamente à primeira parte do intestino delgado (duodeno). A seção restante do estômago é então religada ao intestino. O omento, camada de tecido adiposo que reveste o estômago e intestinos, é removida, bem como os linfonodos adjacentes.
A gastrectomia total é uma operação que se extirpa todo o estômago, se reconstituindo o trânsito com uma ligação com esôfago com o intestino delgado. essa operação costuma durar entre 3 a 4 horas dependendo se há necessidade ou não de realizar uma limpeza ganglionar - linfadenectomia no caso de um câncer de estômago.
O valor inicial da cirurgia (contando que saia tudo como previsto pelo médico) é de R$ Honorários Médicos: R$ (Cirurgião, Anestesista, Auxiliar). Biópsia pós-cirúrgico: R$ 1.
Resque. Mesmo sem o estômago, a pessoa que o teve retirado continuará a digerir alimentos, mas com mais dificuldades e com mais responsabilidades e cuidados. O esôfago passa a ser ligado ao intestino, com a comida seguindo direto.
Apesar da sua importância para o aparelho digestivo, o estômago não é um órgão indispensável à vida. Ou seja, é sim possível viver sem o estômago. Atualmente a principal indicação para retirada completa do estômago é a presença do câncer.
O organismo durante sua recuperação tem um gasto calórico importante, principalmente nos primeiros dias onde todo esforço energético se dá para as cicatrizações. Não se preocupe que após alguns dias, desde que sua alimentação esteja correta, e seu pós operatório esteja satisfatório, a perda de peso irá cessar.
Retirada total do intestino grosso é medida extrema para prevenir o câncer. O câncer colorretal é a quinta causa de morte por câncer no Brasil e sua incidência vem aumentando nos últimos anos. Seus sintomas incluem diarreia, constipação, sangramento nas fezes, anemia, dor abdominal, cansaço e emagrecimento.
A colectomia é a cirurgia para remover parte ou todo cólon e os gânglios linfáticos próximos. Se parte do cólon é removido, denomina-se hemicolectomia, colectomia parcial ou ressecção segmentar.
Cirurgia por videolaparoscopia O acesso videolaparoscópico, ou videocirurgia, é uma técnica em que se opera através de uma câmera de alta resolução (endocâmera) e com instrumentos especiais de proporções reduzidas que entram na cavidade através de pequenos tubos chamados trocartes.