Apesar dos rios que nascem na Caatinga secarem na maior parte do ano, um dos mais importantes do Brasil, o São Francisco, tem 80% das suas águas situadas na região. Outro importante rio perene que corta a área é o Parnaíba.
Resposta:No período de seca as pessoas conseguem água para o consumo de algumas formas, tal como o armazenamento em caixas d'água, cisternas ou poços; por meio de caminhões pipa e a busca em tanques ou rios mais próximos.
As populações que habitam o bioma são também conhecidas como caatingueiros: são sertanejos, vaqueiros, agricultores, populações indígenas e quilombolas, sendo berço de comunidades tradicionais como os índios Tumbalala, os Pankararu, e dos quilombolas de Conceição das Crioulas.
É possível, por exemplo, fazer uma caminhada para ver a formação rochosa, com suas bromélias e cactus, além da fauna que interage com elas. Também há a opção de conhecer como acontece a renovação da água na Caatinga, como ela fica armazenada, quais os seus caminhos.
Infelizmente, a Caatinga é um dos biomas mais degradados do país, concentrando mais de 60% das áreas susceptíveis à desertificação. Historicamente, esta região vem sofrendo com a ausência de práticas de manejo do solo e com a monocultura e pecuária extensiva, além de inúmeras queimadas.
São elas: desmatamento, erosões e sedimentação por manejo inadequado de terras para agropecuária; crescimento urbano e populacional associada a obras de infraestrutura, como rodovias, barragens, portos, hidrovias e barramentos hidrelétricos podem alterar o regime hídrico natural do Pantanal.
De acordo com os dados do monitoramento, a principal causa da destruição da Caatinga deve-se à extração da mata nativa, que é convertida em lenha e carvão vegetal destinados principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo.