O lado negativo das bandeiras Foi o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho quem destruiu, em 1695, o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, e levou à morte seu líder, Zumbi dos Palmares. Na caça e escravização de índios, os bandeirantes entraram em conflito direto com os jesuítas.
Os bandeirantes - os homens que participavam das bandeiras e entradas - eram principalmente paulistas, que, entre os séculos XVI e XVII atuaram na captura de escravos fugitivos, destruição de quilombos, aprisionamento de indígenas, mapeamento de territórios e na procura de pedras e metais preciosos.
Patrocinados por fazendeiros ou comerciantes, os bandeirantes partiam para descobrir novas terras, arranjar escravos e descobrir depósitos minerais. Eram viagens arriscadas, e muitas vezes sangrentas, organizadas para explorar o território brasileiro à procura de riquezas minerais, novas terras e escravos.
A bandeiras eram expedições financiadas por senhores de engenho ou donos de minas, enquanto as entradas eram financiadas pelo governo. Os principais objetivos dessas expedições eram capturar indígenas para utilizá-los no trabalho forçado, resgatar escravos fugitivos e encontrar metais e pedras preciosas pelo caminho.
Quem eram os bandeirantes? Os bandeirantes foram líderes paulistas que viveram entre os séculos 16 e 18. Sua denominação vem das “bandeiras”, expedições militares chefiadas por esses líderes, que entravam pelos sertões para escravizar índios e localizar minas de metais e pedras preciosos.