Endométrio fino, ou atrófico, é uma condição que acontece quando o endométrio tem entre 0,3 a 6 mm de espessura, o que pode dificultar a gravidez, já que há maiores dificuldades para que o embrião se implantar e desenvolver.
Nessa fase do ciclo, o endométrio perde um pouco do seu formato. Como ele não recebeu o embrião, a quantidade de hormônios é reduzida de maneira brusca, levando à diminuição da irrigação sanguínea.
No entanto, alguns especialistas consideram que mais importante que a espessura do endométrio, é o seu aspecto. Um endométrio favorável tem aspecto trilaminar ao ultrassom (com três lâminas). Assim, um endométrio menor que 7mm, com aspecto trilaminar, pode ser receptivo. Importante ressaltar que ocorrem gravidezes com endométrios finos de até 4 ou 5mm, entretanto, quando analisamos as estatísticas, as chances de gravidez nesses casos são menores.
Na maioria dos casos, o uso de medicamentos hormonais, como estradiol e progesterona, é suficiente para induzir a proliferação endometrial, permitindo que ele volte à sua espessura normal e se mantenha assim até a formação da placenta.
Células-tronco da própria paciente podem ser administradas nas artérias uterinas para que cheguem ao endométrio e restaurem o tecido. O plasma rico em plaquetas, também retirado da mulher, pode ser infundido dentro do útero para que as plaquetas liberem fatores de crescimento e citocinas que atraem células reparadoras do sistema imune.
Além da terapia hormonal, uma alimentação adequada pode contribuir para o aumento do endométrio. Alimentos ricos em fitoestrógenos, como a soja, podem ajudar a estimular a produção de estrogênio no organismo. Também é importante consumir uma dieta equilibrada, com abundância de nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, ferro e ácido fólico, que são importantes para a saúde do endométrio.
Além disso, os especialistas alertam que os principais fatores para não ocorrer a menstruação estão ligados às alterações hormonais e as demais causas que geram o endométrio fino.
A mudança no estilo de vida também faz parte da preparação antes da FIV. Neste sentido, é importante evitar o tabagismo e o excesso de álcool, o sobrepeso e a obesidade, atividade física regular e o uso de medicamentos sem prescrição médica.
Para espessamento do endométrio podem ser utilizados: vitamina E, L-arginina e citrato de sildenafil, conhecido como Viagra feminino. Outros tratamentos incluem pentoxifilina (Trental), ácido acetilsalicílico (Aspirina) e estradiol (Climaderm).
As principais causas de endométrio fino são infecções e lesões por procedimentos uterinos. Vale ressaltar que o endométrio tem duas camadas: uma mais profunda (a camada basal), que nunca descama e é responsável pela regeneração do endométrio após a menstruação; e outra mais superficial (a camada funcional), que cresce sob estímulo hormonal e descama na menstruação.
Os principais sintomas são febre e calafrios, sangramento vaginal anormal, dor abdominal ou corrimento com mau cheiro e deve ser tratada pelo ginecologista o mais rápido possível para evitar complicações. Veja como é feito o tratamento da endometrite.
Ao final da menstruação, a camada começa um novo processo de espessamento até chegar ao pico máximo. A partir de então, uma nova descamação acontece até que o endométrio se desprenda e seja expelido do útero novamente, repetindo o ciclo menstrual.
Um endométrio com espessura adequada deve ter, no mínimo 7 milímetros e, no máximo, de 12 a 14 milímetros (durante a ovulação). Dessa forma, essas condições melhoram a receptividade do endométrio ao embrião, aumentando a capacidade de engravidar.
A hiperplasia do endométrio é o aumento da espessura do endométrio, causada por um desequilíbrio nos níveis de estrogênio e progesterona, sendo mais comum após os 40 anos de idade.
Os sintomas que podem indicar endometriose são cólicas intensas durante a menstruação, menstruação abundante, dor pélvica frequente dor durante a penetração ou após o contato íntimo. Saiba como identificar os sintomas da endometriose.
Além disso, algumas doenças e condições médicas podem contribuir para o endométrio fino. Por exemplo, mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) podem ter dificuldade em desenvolver um endométrio espesso devido a problemas na ovulação e desequilíbrio hormonal. O uso prolongado de contraceptivos hormonais também pode afetar a espessura do endométrio.
Continue lendo para entender sobre os mistérios que envolvem a função do endométrio no corpo da mulher, as alterações pelas quais ele passa durante o ciclo menstrual e qual a espessura ideal para que a gravidez seja possível.
A maioria das mulheres com endométrio fino são assintomáticas e só descobrem que o tem pelo ultrassom. Porém, quando endométrio é muito fino, a menstruação pode vir com menor fluxo e menos dias de sangramento. Além disso, em situações extremas, pode interromper as menstruações, condição também conhecida como amenorreia.