O Simbolismo foi um importante movimento literário do final do século XIX, marcado pelo pessimismo e pela visão subjetiva da realidade. ... A leitura de poemas e prosas simbolistas permite-nos conhecer quais eram os sentimentos e perspectivas de mundo de algumas sociedades alguns anos antes da Primeira Guerra Mundial.
O Simbolismo no Brasil surgiu como influência para o teatro e as artes plásticas, além da literatura. Seu marco no país foi em 1893, quando o poeta Cruz e Souza publicou as obras “Missal” e “Broquéis”.
Simbolismo é um movimento literário da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo da época. Movido pelos ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas.
O simbolismo foi uma tendência literária que nasceu na França, com as teorias estéticas de Charles Baudelaire, e floresceu principalmente na poesia, em diversas partes do mundo ocidental, no final do século XIX.
O Simbolismo começou em 1857 com a publicação de As flores do Mal, de Charles Baudelaire (1821 – 1867). Esteticamente, os simbolistas se opuseram às propostas do Realismo na Europa. Em Portugal, o movimento iniciou-se com o livro Oaristos (1890), de Eugénio de Castro (1869 – 1944).
Literatura. O Simbolismo no Brasil (1893-1902) é representado, principalmente, pelos autores Cruz e Sousa (1861-1898) e Alphonsus de Guimaraens (1870-1921). ... Já Alphonsus de Guimaraens possui uma poesia marcada pela forte religiosidade e morbidez.
Os simbolistas estão mais preocupados com o “eu” do que com a questão do amor; Imprecisão e intuição: os poemas desse movimento literário sempre trabalharão com símbolos, o que faz com que eles sugiram imagens para que o leitor possa compreende-la de acordo com a sua experiência de mundo.
A presença de elementos que fazem parte da imaginação e dos sentimentos mais íntimos do autor é outro elemento que demonstra a subjetividade no simbolismo. Mas a subjetividade simbolista é diferente da subjetividade que existia no romantismo. É mais relacionada aos sentimentos sem lógica ou linha de raciocínio.