A fotorrespiração, que consome ATP e O2 e gera CO2, é um processo dispendioso para a planta. Em face de ser muito ativa nas plantas C3, a fotorrespiração, que reduz a fotossíntese, limita seriamente a eficiência desses vegetais.
As plantas CAM separam temporariamente a fixação do carbono e o ciclo de Calvin. O dióxido de carbono entra nas folhas durante a noite (quando os estômatos estão abertos) e é fixado em oxaloacetato pela PEP carboxilase, que liga o dióxido de carbono à molécula de três carbonos PEP.
São classificadas como plantas C4 deste tipo, as espécies dos gêneros Andropogon, Saccharum, Sorghum, Zea e Paspalum, que são entre outras as principais plantas C4 cultivadas. Figura 1. Principais tipos de fotossíntese C4.
C3 e C4 são utilizados para determinar se deficiências ou anormalidades no sistema complemento estão provocando ou contribuindo para a condição ou doença de um paciente. A atividade do complemento total (CH50 ou CH100) pode ser solicitada para verificar a integridade de toda a via clássica do complemento.
É uma proteína sintetizada principalmente pelo fígado e sua determinação é útil na avaliação de algumas doenças autoimunes como indicadores de atividade da doença. A concentração de C4 no plasma aumenta como conseqüência de uma resposta de fase aguda (trauma, inflamação ou necrose tissular).
A medição do CH50 é utilizada para avaliar pacientes quando se suspeita de uma doença ativadora do complemento ou para a pesquisa de uma deficiência hereditária. As proteínas do complemento aumentam em resposta a processos inflamatórios ou infecciosos (resposta inflamatória de fase aguda.)
Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lúpus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos.