O que é vocalize? Para que serve? Como é feito? Para quem teve contato recentemente com o termo “vocalize” as dúvidas são muitas. Por isso, neste texto vamos tirar suas dúvidas de maneira bastante objetiva para que aprenda um pouco mais sobre o vocalize e como ele se aplica ao seu desenvolvimento vocal.
Além disso, os exercícios também podem apresentar ao cantor estudante um novo panorama sobre a sua própria voz. Muitas vezes o cantor vê que sua voz é estridente demais, por exemplo. E de repente, meio a diversos exercícios durante seu desenvolvimento vocal, uma voz mais arredondada e equilibrada pode aparecer. Isso, então, faz ele perceber novas possibilidades com sua própria voz, explorando o máximo de rendimento que seu instrumento pode lhe oferecer.
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Os fricativos sonoros funcionam muito bem em glissandos e em arpejos que promovam sustentação. Muitas vezes é através desses exercícios que o(a) aluno(a) tem a sua primeira percepção de uma nota prolongada/sustentada.
O exercício deve ser feito com a intenção de fazer um som “chatinho”, quase nasal pela ajuda da consoante “n”. É um som firme, porém não é pesado. As vogais, que formam um ditongo decrescente, devem ser bem pronunciadas.
Os vocalizes, da forma como eu trabalho, nunca são à toa. Sempre há um objetivo para cada exercício e para cada sequência desses. Cada cantor que chega a mim para aulas chega com determinados vícios e/ou debilidades vocais que precisam ser sanadas. E é aí que entram os vocalizes.
Para exemplificar melhor, ouça um trechinho da sessão da nossa fono Ana Terra Pompeu passando exercícios vocais para um aluno.👇🏼
Eles servem, exatamente, para conferir condicionamento às pregas vocais e desenvolver determinadas habilidades na voz do cantor. Cada tendência ruim apresentada por um determinado comportamento vocal será “remediada” com vocalizes que ajam contra essa má tendência.
Na minha seleção TOP 7 de Exercícios Vocais, escolhi vocalizes simples, que uso com frequência por serem fáceis de executar e cuja relação de causa e efeito fica bastante clara para o(a) aluno(a).
Por exemplo, vozes naturalmente muito soprosas (quando não há patologias envolvidas) podem apresentar uma debilidade no processo de adução (fechamento) das pregas vocais. Exercícios que fortaleçam as pregas vocais e o fechamento glótico são necessários para esse cantor. O contrário também pode acontecer. Vozes muito duras podem apresentar uma hiperatividade no processo fonatório (adução e tensionamento). Exercícios que estimulem sons mais suaves ajudarão muito esse cantor.
Não tem escala regendo aqui afinação, é só mesmo um estímulo para fazer e entender o que é uma voz de cabeça. É um exercício muito interessante para quem tem dificuldades com notas agudas, emissão tensa e não consegue trocar de registro. Muitas vezes, é nesse simples som que algumas pessoas pela primeira vez acessam sua voz de cabeça.
Alguns estudantes de canto e técnica vocal se questionam (e me questionam) para que servem os vocalizes. Ou para que serve um determinado exercício, ou até mesmo uma dada sequência de vocalizes (como são chamados os exercícios vocais).
Mas as vibrações de lábio e língua são exercícios muito válidos e utilizados com bons resultados por professores de canto há séculos. A popularidade deles é porque realmente funcionam com praticamente todas as vozes.
E, se você faz aulas de canto, quais exercícios trazem mais resultado para a sua voz? Percebe e consegue aplicar o resultado nas músicas? Você pratica com qual frequência? Gosta de treinar os vocalizes? 🙂
A consoante “m” ajuda a manter um equilíbrio na consistência das pregas vocais durante a emissão. A vogal “â” ajuda a proporcionar um som mais fácil e fluido durante as passagens.
“Uhul” é um estímulo de voz de cabeça disfarçado de som do cotidiano. Então, é muito fácil para ser assimilado e fácil de fazer. É um som leve, agudo, aquele som de comemoração mesmo, quando alguma coisa deu certo e você fala: “Uhul”.
Além disso, lembre-se sempre de que a escolha dos componentes do exercício irá afetar diretamente a relação entre os três elementos da técnica vocal: fluxo de ar, consistência muscular e shape. Clique aqui se você quiser saber mais sobre esses elementos.
Existem as fricativas surdas, como as consoantes “s”, “f” e “x”e as fricativas sonoras, como “z”, “v” e “j”. Se você emitir agora um “s” prolongado, irá perceber que há uma movimentação da sua língua para articular a consoante de forma que o fluxo de ar é parcialmente interrompido. Porém como o “s” é uma fricativa surda, não há som criado pelas pregas vocais.
Outro fator muito importante para o sucesso dos exercícios é a comunicação. O(a) aluno(a) precisa ser orientado de forma bem objetiva para saber como executar de forma correta e qual o efeito/ resultado que se espera da execução de cada vocalize.
Portanto, exercícios vocais nunca podem ser feitos à revelia. Uma análise de cada voz, feita por um professor preparado a entender o processo fonatório como um todo, é necessária para entender quais habilidades necessita cada cantor. Além disso, um bom professor, que entenda do processo pedagógico vocal, saberá sempre lhe explicar para que ele está usando determinado vocalize e sequência de vocalizes, apresentando todos os objetivos de cada aula.
Sendo assim, se alguém te vende uma fórmula pronta dizendo que tem os melhores exercícios vocais, desconfie! Isso porque, para saber quais são os melhores exercícios para o seu gogó o profissional precisa não só conhecer profundamente a sua voz e as suas necessidades como também ter muito conhecimento e um amplo repertório de exercícios.
É importante ressaltar que os exercícios vocais das aulas de canto possuem fins pedagógicos. O(a) aluno(a) precisa entender e aprender esses bons e novos comportamentos vocais através dos exercícios para que consiga aplicar o resultado nas músicas obtendo uma emissão mais equilibrada, eficiente e saudável.
A vogal “é “combinada com o arpejo de 5 tons descendente evita o comportamento de forçar o posicionamento da laringe para baixo nos graves e traz mais tônus para a emissão.
Vocalise é um exercício vocal que consiste em cantar sobre uma ou mais vogais,várias linhas melódicas com notas especificamente arranjadas como prática didática. Também é a parte vocal sem palavras da música polifônica do Século XIII e XIV, quando a música não possuía texto.
7 dicas para te ajudar a cuidar da saúde vocal:
Existem vários, mas listamos alguns exercícios fáceis e eficazes:
Água, maçã, mel, bebidas quentes, limão, gargarejo e soro ajudam a voz | Bem Estar | G1. Veja também o que prejudica a fala e o que fazer em caso de rouquidão. Aquecimento vocal é indicado antes de um uso intenso e contínuo.
Nervosismo na hora de Cantar? Como evitar?
Os sons que emitimos são, em sua maioria, produzidos pelas cordas vocais....
Inflamações como laringites, malformações das cordas vocais ou até tumores podem ser causadores de alterações na voz. Laringite: a inflamação na laringe pode causar rouquidão, falhas e até a perda da voz. Além disso, o paciente pode ter tosse, febre e dificuldade para engolir. A laringite pode ser aguda ou crônica.
Questões mentais como depressão também podem alterar a voz deixando-a mais fraca e grossa. Por isso, a recomendação é não ignorar mudanças persistentes na voz. Qualquer caso de disfonia prolongada precisa passar pela avaliação de um médico otorrinolaringologista.
Fazer gargarejos com água morna e sal pelo menos 1 vez ao dia, para retirar todas as impurezas da garganta; Repousar a voz, evitando falar muito; Fazer um relaxamento da região do pescoço, rodando a cabeça lentamente a cabeça para todos os lados, e inclinando para o lado esquerdo, direito e também para trás.
Também chamada de rouquidão, a voz rouca indica que há algo errado no funcionamento da laringe, órgão composto pelas cordas vocais responsáveis pela emissão da voz.
A rouquidão intermitente pode ser um dos sintomas de alteração vocal e pode ter diversas causas: Presença de queimação ou qualquer infecção recente do aparelho respiratório superior. Uso de medicamentos. Cirurgia ou trauma recente no pescoço ou no peito.
ROUQUIDÃO PROGRESSIVA POR MAIS DE DUAS SEMANAS PODE INDICAR PROBLEMAS MAIS SÉRIOS COM A VOZ. Diversas doenças podem afetar o sistema vocal e levar à rouquidão, ou disfonia, prejudicando a qualidade da voz de forma passageira ou definitiva.
A rouquidão é um sintoma que aponta para o fato de haver algo impedindo que a voz seja produzida de forma normal. Esta rouquidão geralmente traduz um problema nas cordas vocais, mas também pode estar associada a problemas pulmonares ou nasais.
As causas mais comuns da rouquidão são o mau uso da voz, gripes, resfriados ou catarro, alterações hormonais, como as que ocorrem na adolescência, refluxo gastroesofágico, que lesiona a laringe, alergias respiratórias, tosse seca persistente, hipotireoidismo, estresse, ansiedade, mal de Parkinson ou miastenia e ...
O problema pode ser causado pelo uso inadequado da voz ou como consequência de alguma alteração no organismo, por exemplo, faringite, laringite ou alergias. No entanto, além das causas orgânicas a disfonia pode ter uma relação direta com o psicológico como veremos a seguir.
Beba bastante água – a água vai cair na corrente sanguínea e chegar nas cordas vocais 30 minutos depois. Faça repouso vocal por dois ou três dias – poupar a voz, ficar sem falar, é fundamental para recuperar a voz. Não pigarreie – ficar pigarreando força as pregas vocais e piora o quadro.