Quando a marca vira sinônimo do produto? provavelmente, ao fazer sua higiene pessoal, você pegou um cotonete para limpar os ouvidos ou utilizou um Bombril para retirar aquela sujeira da panela que insistia em não sair ou então passou na farmácia para comprar uma Gillete porque a sua já estava meio cega e não dá pra fazer a barba assim, né?!
Eu disse “pode” é não “é”, pois só se vende uma marca, ainda mais de renome, quando se está com dificuldades financeiras, ou então ela está sendo negociada junto com todo um portfólio de produtos e marcas, então a Marca Genérica pode sim ajudar a aumentar o valor na hora da negociação, mas tudo sempre “depende” do porque e como está sendo feita a negociação.
Segundo a 11ª edição da pesquisa TIC Domicílios, 58% da população está conectada. Na rede, é possível atingir especificamente seu público segmentando-o. E utilizando essa ferramenta de segmentação de público, surgiu, no marketing digital, a possibilidade de atrair seu público, gerando conteúdo relevante para ele e assim cativando-o. Em outras palavras, agora não é você que vai até ele, mas ele que vem até você.
As pessoas se “acostumam” com o nome e nem se dão conta que é de fato uma marca. Mostrei a tabela acima para alguns amigos e eles mesmos me falaram “Nossa, não sabia que isso era marca e não o nome do produto”. É o caso de Duratex (você sabia que é chapa de fibra de madeira?), Jet Ski , Xerox.
A marca Modess, da Johnson & Johnson, perdeu o direito de exclusividade em nível internacional pelas leis de marcas e patentes, devido ao grau de vulgarização atingido. O mesmo também aconteceu com a marca Aspirina, da Bayer, Zipper , Querosene, Io-io, Nylon. Sim, todas eram marca e deixaram de ter direito à elas por ter virado sinônimo de um tipo de produto (ai todo mundo pode usar o “nome” do produto na embalagem, perde-se a exclusividade).
Ser a única daquele segmento é algo difícil, visto que hoje há uma grande variedade de empresas. Mas em alguns segmentos, empresas são tão líderes que criaram uma espécie de monopólio. Um exemplo disso é o Google e o Facebook que são líderes em buscadores, redes sociais e mídias digitais. Essas empresas conseguiram alcançar esse patamar de liderança graças a um trabalho incessante de qualidade. Encontrar uma rede social que desbanque o Facebook ou um buscador tão eficiente e prestativo quanto o Google é uma tarefa quase que impossível. Ser o melhor do seu mercado é uma das formas de virar sinônimo, afinal você sempre será a primeira opção.
Quando trocamos, por exemplo, o continente pelo conteúdo, estamos falando ou escrevendo uma metonímia. Essa figura é bem mais utilizada na linguagem verbal, sem muita preocupação com o significado real.
Vale salientar que uma marca pode ser perdida em um país e continuar a existir como marca em outro, pois a “significação” que se dá ao que ela representa (como sinônimo) varia conforme o idioma (fora do Brasil, a marca Kleenex está correndo o risco de ser extinta, por ser usada como sinônimo do produto, o que também ocorre em alguns lugares com a Pampers). Além disso o registro de marcas não é algo unificado mundialmente, cada país tem o seu órgão específico que cuida disso (no Brasil é o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
Marca: A construção de uma marca forte para seu produto é consequência de um relacionamento satisfatório com seu mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se torna forte o bastante, sua marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido.
De um lado, os que tendem a acreditar que é o ápice do sucesso de uma marca quando isso acontece, pois demonstra uma conexão pessoal entre consumidor e marca. Do outro lado, os que defendem a propriedade intelectual, afirmam que usar a marca dessa maneira corre o risco de se tornar uma versão “genérica”, o que significa perder o poder legal de uma marca registrada.
Isso, muitas vezes, é causado pelo fato de não haver um concorrente forte para a marca e as pessoas adotam como se fosse o nome do produto. No caso desse exemplo, o Assolan foi uma das marcas que conseguiram reduzir o “efeito metonímico” do Bombril ao se colocar no mercado como um concorrente de peso direto.
Lembro-me que na faculdade, numa aula de Marketing, falei sobre isso com um professor, eu também acreditando ser incrível a força disso para uma marca, como se isso fosse o “auge”. O professor foi enfático de que não era bem assim. Os argumentos dele na época não me convenceram totalmente…
As pessoas adoram conhecer o que é novo. É por isso que o “inédito” é um grande negócio. Os consumidores não tem tempo de criar novos produtos sozinhos. Os comerciantes sabem disso também. Se você reparar periodicamente vem uma avalanche de “novidades” que se apresentam como revoluções para o nosso dia a dia. Mas os produtos são realmente novidade? Talvez não. Mas isso chama a atenção. E se é realmente novo, recebe mais do que a nossa atenção. É lembrado. Quem foi o primeiro aviador Brasileiro? Santos Dumont. Quem fez o segundo voo? Não se preocupe, também não sabemos.
Obs.: As marcas relacionadas foram fruto de pesquisa na internet sobre o assunto e, também, a partir da percepção de algumas pessoas consultadas e a minha própria. Algumas poderão ser estranhas a alguns leitores (pela idade ou regionalidade), sendo que outras podem ter a inclusão questionada, como Ice Tea ou H2HO. Entretanto são produtos que não têm outra denominação corrente de maior expressão do que essa própria marca, por exemplo: tente pedir por “chá gelado” ou “refrigerante levemente gaseificado” para ver o que acontece.
O uso da palavra Nescau para designar um achocolatado é um clássico caso de substituição do produto pela marca. Bem como no caso do Bombril, Rexona, Coca-Cola e Danone. Todos são marcas de palha de aço, desodorante, refrigerante e iogurte, respectivamente.
metonímia
Cotonete® é o nome comercial de um produto da empresa Johnson & Johnson, uma haste flexível de plástico com algodões em suas pontas. O termo cotonete se tornou um ícone e por isso hoje é raro utilizar-se do termo haste flexível.
Resposta. Resposta: 1-Por causa do capitalismo social,onde o produto se torna tão famoso que é usado para generalização.
“Marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”. Em outras palavras, podemos dizer que uma marca é representação figurada de um produto ou serviço.
Hidratação
Ocorre que uma marca notoriamente conhecida pode desaparecer ou confundir o consumidor na medida em que ostenta a qualidade de sinônimo de um produto. Exemplo na lista de compras: Gillette da marca Bic; Bombril da marca Assolan; Danone da marca Batavo. ... Os consumidores não tem tempo de criar novos produtos sozinhos.
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