Com o objetivo de maximizar a produção, Taylor segmentou o processo produtivo, dando origem a uma forma de administração científica nas empresas, com uma nova organização do trabalho, focada na especialização dos trabalhadores e na função da gerência, criando então a chamada gerência científica.
As principais características desse modo de organização estão relacionadas com a maximização da produção atrelada ao máximo aproveitamento da mão de obra e com o surgimento da gerência científica. O taylorismo, como ficou conhecido, revolucionou a indústria, entretanto foi e ainda é bastante criticado.
O estudo de tempos e movimentos tem como objetivo: Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e devidamente treinada, trabalhando em ritmo normal, para executar uma operação específica; Desenvolver um sistema produtivo adequado com as análises do objetivo anterior.
Peinado e Graeml (2007) define o estudo de tempos, movimentos e métodos como uma técnica que permitirá uma análise minuciosa de uma operação, determinando uma forma mais eficaz e eficiente de executa-la, para isso, o tempo necessário para se realizar uma tarefa deve ser cronometrado, dividindo a operação em elementos e ...
Segundo Slack (2002), o estudo de tempos e movimentos, trata-se da aplicação de técnicas estabelecidas para determinar o tempo necessário em que um trabalhador qualificado e especificado venha realizar a tarefa em um nível definido de desempenho. Assim, esse tempo é denominado tempo-padrão para operação.
Nesse sentido, as técnicas de tempos e métodos vêm auxiliar os gestores na análise dos processos de produção e melhorar os resultados obtidos da empresa. ...
Além da metodologia exposta, as tolerâncias podem ser calculadas em função dos tempos de permissão que a empresa se dispõe conceder. Nesse método determina-se a porcentagem de tempo p concedida em relação ao tempo de trabalho diário e calcula-se o fator de tolerâncias como sendo: FT = 1/(1 – p).
O estudo de tempos padrão definido como o processo de determinação do tempo necessário para a execução, em condições padronizadas dos trabalhos produtivos, necessita sempre de especificações prévias do método empregado para essa execução, o qual deve ter sido submetido a um estudo de métodos.
7 passos para fazer cronoanálise industrial na sua empresa
A cronoanálise é de grande importância para o setor produtivo na atualidade, pois é utilizada como ferramenta que, além de definir o tempo padrão, auxiliará na organização dos processos, sendo um instrumento que acompanha a evolução contínua das melhorias.
Resumidamente, a cronoanálise industrial é a cronometragem ⏳ do tempo padrão de uma operação de cada etapa de uma linha de produção. Essa cronometragem serve para estimar o tempo necessário para a realização das tarefas de cada de funcionário, bem como para identificar o que pode ser otimizado nesse processo.
Logo, para a realização do cálculo do tempo normal de trabalho, deve-se usar a equação 2. TN = TC x RT (2) Pela equação acima, TN refere-se ao tempo normal fator de ritmo, TC diz respeito ao tempo cronometrado ou tempo médio (TM) e RT é a ritmo do operador. No cálculo do tempo, faz-se necessário haver tolerâncias.
Segundo Junior (1989), tempo padrão é o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado, possuindo uma habilidade média, trabalhando com esforço médio, durante todas as horas do serviço.
Na qual é o tempo normal da operação e é o fator de tolerância. O tempo padrão deve conter a duração de todos os elementos da operação e, além disso, deve incluir o tempo para todas as tolerâncias necessárias. O tempo padrão é igual ao tempo normal mais as tolerâncias (BARNES, 1997).
Veja um exemplo para ficar mais claro: Digamos que o resultado da produção por tempo de uma empresa seja 100 unidades/hora. Este número deve ser multiplicado por 8 horas por dia (tempo produtivo). Dessa forma: 100 x 8 = 800 => o tempo produtivo.
É possível também utilizar uma fórmula para calcular produção por hora: Índice de produtividade = número de clientes atendidos / horas trabalhadas no período. Entretanto, usando um cálculo de produtividade como esse é preciso levar em conta a qualidade do serviço prestado, como dito anteriormente.
Ao considerar o ambiente empresarial, a produtividade pode (e deve!) deixar de ser apenas um conceito a ser definido com base apenas em números frios. Você pode usar uma fórmula geral: PRODUTIVIDADE = quantidade de produtos ou serviços produzidos / quantidade de recursos utilizados = output / input.
Por exemplo, uma linha deve produzir 800 peças em 6 horas de trabalho. Neste caso, o tempo de ciclo será de 6 horas x 60 minutos / 800 = 0,45 minuto/peça, ou seja, a cada 0,45 minuto a linha deverá produzir uma peça para que se alcance a produção de 800 peças no final do dia.
O Tempo Disponível de Produção será o tempo operacional líquido que se tem para produzir, subtraindo todas as paradas programadas. A Demanda é o total de pedidos que a empresa possui de um determinado produto para fabricar. Podemos usar o exemplo de uma fábrica X que possui um turno de 8 horas/dia.
O conceito do Takt Time O Takt Time é, portanto, o tempo que uma peça ou produto deve ser produzido, baseado no ritmo de vendas e na demanda do mercado. Assim, para calculá-lo, basta dividir o volume da demanda do cliente pelo tempo disponível de trabalho, subtraindo tempos de perdas, interrupções, intervalos, etc.
Como calcular o OCT (Order Cycle Time)? O cálculo do OCT é bem simples: basta subtrair da data de entrega a data de realização do pedido e dividir pela quantidade total de pedidos enviados.
Assim, entende-se que o ciclo do Lead Time segue as seguintes etapas:
Como reduzir o lead time de produção de uma empresa?
O Custo por Lead (também conhecido como CPL) é o resultado da soma de todos os custos com geração de Leads, dividido pelo total de Leads gerados. Sua fórmula é: todos os custos / Leads gerados = CPL.
A definição clássica de lead time, que vem da Engenharia de Produção, é o tempo decorrido entre a chegada de um pedido efetuado por um cliente até a entrega do produto. O termo também pode ser entendido como uma medida de tempo gasto pelo sistema produtivo para transformar matérias-primas em produtos acabados.
Lead é uma oportunidade de negócio que forneceu suas informações de contato, como nome e email, em troca de uma oferta da empresa (um conteúdo educativo, por exemplo). Como um Lead demonstrou interesse no seu segmento, provavelmente gostaria de ouvir mais, inclusive sobre o produto/serviço, em um momento adequado.
Basta dividir o valor do investimento pelo número de vendas realizadas. Assim, a fórmula pode ser montada da seguinte maneira: CPA = investimento realizado / total de vendas. Vamos a um exemplo: você é proprietário de uma escola e, no início do ano, decide colocar R$1.
O CPA desejado é uma estratégia de Lances inteligentes do Google Ads que define os lances para gerar o maior número possível de conversões sem exceder o custo por ação (CPA) desejado que você definiu.
A sigla CPA é a Comissão Própria de Avaliação, instituída pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, e é responsável pela implantação e pelo desenvolvimento de processos de avaliação institucional.