Ford. Dona das marcas Troller, Lincoln e Ford.
Pois então, saiba que depois de quatro a cinco anos ameaçando o grupo Volkswagen, a maior fabricante de carros em 2020 foi a japonesa Toyota, com 9,5 milhões de carros produzidos.
Atualmente, a Ford é a sexta maior fabricante de carros e caminhões do mundo. Presente em mais de 120 países, a companhia possui 67 fábricas, 11.
Com cerca de 280 concessionárias, a Ford continuará comercializando carros no Brasil, mas eles serão importados, principalmente das unidades da Argentina e do Uruguai.
Após perder o valioso posto de "quarta maior" do país em 2019 -- em meio a altos e baixos na década -- a Ford encerrou 2020 na quinta posição do ranking de vendas de automóveis e comerciais leves e, se contabilizados somente os carros de passeio, a montadora cai para a sexta colocação.
A Ford segue no Brasil como marca, mas deixa de produzir no país. Assim, as fábricas de veículos em Camaçari (BA) e de motores e transmissões em Taubaté (SP) encerram a produção imediatamente, mantendo apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade de estoques de pós-venda.
Conforme esperado, após o anúncio do fechamento das fábricas as vendas da Ford caíram consideravelmente. Em janeiro, a participação de mercado da companhia em relação às vendas de automóveis e comerciais leves foi reduzida para 5%, o que deixou a Ford em oitavo lugar no ranking de montadoras.
O Ford Ka e a Ecosport não serão mais fabricados no Brasil. Também é o caso dos carros da marca Troller. A montadora norte-americana anunciou nesta segunda-feira (11) o encerramento da produção de veículos no Brasil.
Esses são os carros importados que a Ford irá vender no Brasil; Bronco em 2021, Maverick e F-150 em 2022.
A linha logo ganhou a companhia da picape F-100.
Na Argentina, a montadora produz hoje, por exemplo, a Ford Ranger, um de seus carros-chefes.
Por que então a Ford escolheu a Argentina? A Ford anunciou a expansão da fábrica na Argentina em dezembro — um investimento previsto de US$ 580 milhões. A montadora americana dividia sua produção entre Brasil e Argentina conforme o porte dos veículos produzidos.
Na Argentina, a Ford investe em carros grandes, como picapes e SUVs. A Ranger vendida aqui no Brasil, por exemplo, vem de lá. O Brasil, historicamente, concentrou a produção dos carros de passeio, graças ao seu mercado interno robusto. Porém, os carros populares, aparentemente, não eram mais tão lucrativos para a Ford.
Ford anunciou investimento de US$ 580 milhões para ampliar produção na Argentina.
A busca por margem operacional e investimento em uma oferta de veículos de alto valor agregado foram as justificativas oficiais da Ford para o fechamento das fábricas brasileiras da marca depois de mais de 100 anos de operação no país.
O novo investimento de R$ 10 bilhões da GM, previsto inicialmente para o período de 2020 a 2024, vem na sequência de outros R$ 13 bilhões que já foram realizados no período anterior, de 2014 a 2019.
Na última semana, completaram-se dois meses desde que a Ford anunciou o fechamento das fábricas de Camaçari (BA) e de Taubaté (SP). A multinacional segue atuando no país apenas como importadora, sem produção local.
A decisão da Ford de fechar suas fábricas e se tornar uma simples importadora foi motivada pela perda de incentivos fiscais na fábrica de Camaçari (BA). Ou foi a gota d'água. O plano de subsídios se encerrou em dezembro. O governo decidiu renová-los a partir de janeiro, mas cortou-os pela metade.
O Ford anunciou nesta segunda-feira, em um comunicado dirigido à imprensa, que vai fechar as fábricas de Camaçari (BA) e de Taubaté (SP) imediatamente. Desse modo, a empresa deixará de produzir automóveis no Brasil. De agora em diante, a multinacional continuará operando no país apenas como importadora.
Montadora disse que o fechamento resultará na demissão de 5.
No último dia 11, a Ford anunciou que não produzirá mais veículos no Brasil....
Desde 2019, ao menos 13 multinacionais de vários setores deixaram o Brasil, num movimento que agrava ainda mais o desemprego no país, que atualmente atinge cerca de 14 milhões de brasileiros.
Não há incentivo algum à produção e principalmente, à infraestrutura que suporte a exportação e venda desta produção. Temos um país pobre intelectualmente e em patentes tecnológicas. Não possuímos nenhuma das tecnologias de nossos veículos.
A decisão da montadora norte-americana Ford de encerrar as atividades nas fábricas brasileiras só surpreendeu aqueles que não acompanham o mercado da indústria automotiva. Ao longo dos últimos anos, a empresa fechou unidades na Austrália, França, Bélgica, entre outros países.
O sinal mais forte de que a Ford Brasil estava gravemente doente foi dado há menos de dois anos, no dia 19 de fevereiro de 2019, quando a empresa decidiu sair do negócio de caminhões e fechou a histórica fábrica do ABC paulista.
Em 2019, quando o Fiesta saiu de linha, devido ao fechamento da planta de São Bernardo do Campo, o hatch sofreu depreciação acelerada. Sendo assim, quem tem o carro novo, usufrua do benefício de ser novo, pois o varejo de autopeças ainda se manterá ativo.
As vendas do Ford Ka hatch zero quilômetro passaram de 8.
Sim. Os concessionários continuarão vendendo unidades remanescentes da linha Ka e EcoSport até o final dos seus estoques e com a garantia da assistência total ao consumidor.
Sant Clair de Castro Junior explica que, quando um carro deixa de ser produzido, o acesso a suas peças se torna mais difícil e até mais caro, o que contribui para que o preço de mercado do veículo tenha uma maior desvalorização que o de um modelo que continua em linha, o que provavelmente irá acontecer com os modelos ...