Principais sintomas
Uma outra ameba, descrita em 1912 por Prowazek46 com o nome de Entamoeba hart manni, tem morfologia semelhante à "forma minuta" da E. histolytica, sendo, entretanto, ainda de tamanho menor. Esta E. hartmanni não é patogênica, mas seus pequenos cistos têm sido muitas vezes confundidos com os da E.
histolytica e os de E. coli, é preciso fazer o diagnóstico diferencial através da contagem do número de núcleos (1 a 8 = coli; 1 a 4 = histolytica) e posição do cariossoma (excêntrico = coli; centralizado = histolytica), entretanto a diferenciação entre os cistos nem sempre é evidente.
Entamoeba coli: é uma ameba intestinal não patogênica. É uma ameba comensal não patogênica, que vive no intestino grosso humano e se locomove por pseudópodos.
Seu agente etiológico é o protozoário Entamoeba histolytica, que através da secreção de proteinases é capazes de destruir o tecido hospedeiro, matando as células-alvo por contato e fagocitando eritrócitos. Dessa forma, os trofozoítos invadem a mucosa intestinal, provocando a colite amebiana.
Os cistos ou trofozoítos são ingeridos pelo homem através da água ou de alimentos contaminados, e a ação das enzimas digestivas provoca o desencistamento, dando origem aos trofozoítos, que podem ficar livres na luz intestinal ou se fixarem na parede duodenal pelo disco suctorial.
A formação dos cistos ocorre quando o protozoário transita o cólon e os cistos são detectados nas fezes. Essa é a forma infectante da doença. A giárdia possui apenas um hospedeiro definitivo e após a ingestão, os cistos se rompem no duodeno, formando trofozoítos, que se multiplicam.
Blastocystis hominis é o agente etiológico da blastocistose. É um protozoário entérico dos seres humanos, sendo o organismo mais comumente encontrado em amostras de fezes. Estudos relatam ser o B. hominis um parasito oportunista em pacientes imunodeprimidos.
Ha autores que defendem que o Blastocystis hominis não causa infecção em imunocompetentes. Não ha consenso quanto a melhor forma de tratar: metronidazol; nitazoxanida; iodoquinol.
Os cistos são as formas do parasita liberadas pelas fezes dos pacientes infectados, podendo sobreviver por muito tempo no ambiente se houver umidade. A transmissão da Giárdia é fecal-oral, ou seja, ocorre pela ingestão dos cistos de Giardia que saem nas fezes de humanos ou outros mamíferos.
Visão geral das infecções intestinais por protozoários e microsporídios
Como é feito o tratamento: O tratamento para a tricomoníase é feito com o uso de antibióticos de acordo com a orientação médica, sendo normalmente indicado o uso de Tinidazol ou Metronidazol, por exemplo.