A deslocação da mandíbula acontece quando o côndilo, que é uma parte arredondada do osso da mandíbula, se move do seu lugar na articulação temporomandibular, também conhecida como ATM, e fica preso em frente a uma secção óssea, chamada de eminência articular, provocando muita dor e desconforto.
Nos vertebrados, a mandíbula é o componente móvel (se movimenta nos três planos: sagital, frontal e transversal) do crânio que forma a parte inferior da cabeça. Em zoologia, por vezes, usa-se a palavra maxilar (por exemplo, maxilar inferior, nos mamíferos) para designar também a mandíbula.
A manobra de redução da luxação consiste em: com o paciente sentado em uma cadeira e com a cabeça apoiada, posicionar os polegares sobre os segundos molares inferiores ou suposta localização e aplicar força para baixo nessa região enquanto é aplicada força para cima na sínfise.
O especialista explica que é comum que o estalo articular seja assintomático, não estando então relacionado a problemas graves. “No entanto, também é um sinal de que a articulação pode estar entrando em um processo evolutivo de doença, que pode levar ao travamento da boca ou a dores na articulação”, destaca Augusto.
Quais são as causas da DTM?
Pessoas com disfunções temporomandibulares podem sentir uma forte dor e desconforto, que pode ser temporária ou durar muitos anos.
Os remédios podem ser indicados pelo médico ou dentista, e costumam ser analgésicos e anti-inflamatórios, como Dipirona ou Ibuprofeno, para aliviar crises de dor. Nestes períodos, o uso de um relaxante muscular, como Ciclobenzaprina, também pode ser recomendado, para diminuir a tensão na musculatura.