Proximalmente, a cabeça curta do bíceps braquial se fixa ao processo coracóide da escápula. O tendão da cabeça longa passa dentro do ligamento capsular na cabeça do úmero e insere-se na escápula no tubérculo supraglenoidal.
Além disso, a cabeça longa do tríceps também cruza a articulação do ombro, tornando-a a única parte biarticular do tríceps. Durante a contração ela puxa o braço em direção ao tronco (adução) e para trás (retroversão).
O principal tendão proximal é a cabeça longa do bíceps que conecta o músculo bíceps a cavidade do ombro, a glenóide. Começando na glenóide, o tendão da cabeça longa do bíceps desce pela frente do braço percorrendo o sulco do bíceps onde é fixado pelo ligamento umeral transverso.
A contração do bíceps braquial leva a uma abdução, adução ou anteversão, dependendo da porção específica contraída. O acrômio (acrómio), ponto mais alto do ombro, é uma parte óssea da escápula. Junto com o processo coracóide ele forma a cavidade na qual a cabeça umeral e o tendão do músculo supraespinhal se movem.
A glenoumeral é uma articulação que está associada à cintura escapular. Os movimentos permitidos por esta articulação estão relacionados à rotação interna e externa do ombro, além de abdução, adução, flexão e extensão.
O fortalecimento dos músculos do manguito através de exercícios específicos é indicado para melhorar a estabilidade da articulação glenoumeral. De acordo com Clark (1992), a contração destes músculos produz tensão nas estruturas capsuloligamentares que gera uma centralização da cabeça do úmero na cavidade glenoidal.
O ombro é formado por diversas estruturas que precisam trabalhar em conjunto para que sua função ocorra plenamente. Podemos dividí-las em: ossos, músculos, tendões, ligamentos, labrum, cartilagem, bursa e cápsula articular.