A administração de noradrenalina, ou norepinefrina, atinge todos os órgãos que possuem inervação pelo sistema nervoso simpático, tendo seus efeitos mais proeminentes no fígado e nas glândulas sudoríparas. Agonista de receptores alfa 1 , alfa 2 e beta 1.
Devido às suas funções no corpo, a noradrenalina pode ser usada como remédio, especialmente em situações em que é necessário aumentar a contração dos vasos sanguíneos, levando ao aumento da pressão arterial.
A atividade alfa-agonista adrenérgica da noradrenalina induz vasoconstrição periférica, o que aumenta a pressão arterial sistólica e diastólica, acompanhada da diminuição reflexa da frequência cardíaca. Pode ser utilizada em situações de emergência de hipotensão, como o choque, bem como na parada cardíaca (FTN, 2010).
A função primordial do seu mecanismo de ação é preparar o corpo para uma determinada ação. Por isso, é conhecida como uma substância de "luta ou fuga". Em resposta ao estresse, o organismo libera a noradrenalina e a adrenalina nos momentos de sustos, surpresas ou fortes emoções.
Durante as manobras de RCP, podem-se usar doses de 0,1 a 0,2 mg/kg, endovenosas ou intratraqueais, diluídas em 10 ml de água destilada. As infusões de NA devem ser administradas preferivelmente através de uma veia central, a PA deve ser monitorizada a cada quinze (15) minutos, principalmente durante o ajuste da dose.
Cada ampola com 4 mL contém 8 mg de hemitartarato de norepinefrina. Cada mL da solução contém 2 mg de hemitartarato de norepinefrina equivalente a 1 mg de norepinefrina base. Excipientes: cloreto de sódio, metabissulfito de sódio, ácido cítrico, citrato de sódio di-hidratado e água para injetáveis.
Quando se opta pela via espinhal, deve-se administrar 100 mcg (0,1 mg ou 2 mL). Essa quantidade de 2 mL deve ser diluída em 8 mL de solução salina a 0,9%, resultando em uma concentração final de 10 mcg/mL. Doses adicionais podem ser aplicadas se houver evidências de diminuição do grau de analgesia.