Teoria do Direito Divino Na política, Jacques Bossuet desenvolveu a doutrina do “Direito Divino” na qual afirmava que qualquer governo formado legalmente, expressa a vontade de Deus, que sua autoridade é sagrada e que qualquer rebelião contra ela é criminosa.
Foi autor de "A Política tirada da Sagrada Escritura", publicada postumamente em 1709, na qual defende a origem divina do poder real: Deus delegava o poder político aos monarcas, conferindo-lhes autoridade ilimitada e incontestável.
Jacques-Bénigne Bossuet (Dijon, 27 de setembro de 1627 — Paris, 12 de abril de 1704) foi um bispo e teólogo francês, um dos principais teóricos do absolutismo por direito divino, defendendo o argumento que o governo era divino e que os reis recebiam seu poder de Deus.
História do Brasil. A Abdicação de D, Pedro I, ocorrida em 7 de abril de 1831, deveu-se a uma série de complicações políticas nascidas dos interesses de brasileiros e portugueses, à época. Após setembro de 1822, quando o Brasil foi proclamado independente pelo então Príncipe Regente D.
Pedro I (1798-1834), filho de D. João VI e de Carlota Joaquina, nasceu em Portugal e veio para o Brasil junto com a Família Real em 1808, por conta da invasão das tropas francesas. Em 1820, por causa da chamada Revolução do Porto, D. João VI voltou para Portugal, deixando seu filho D.
Pedro I. Os enormes gastos nas batalhas da Guerra Cisplatina, por exemplo (guerra essa que foi perdida), deixaram a instituição militar extremamente insatisfeita com o rei. Além disso, a desvalorização da moeda nacional frente à libra esterlina provocou o fechamento do Banco do Brasil à época.
- É expedido decreto pelo imperador D. Pedro I que manda "executar o tratado solenizado entre D. João VI, de Portugal, e Sua Majestade o Imperador do Brasil sobre o reconhecimento da independência e do Império do Brasil". - O imperador D.
Joaquim José Inácio, Visconde de Inhaúma (Lisboa, 1 de agosto de 1808 — Rio de Janeiro, 8 de março de 1869) foi um oficial naval, político e monarquista do Império do Brasil.
Nesse período, o Brasil organizou-se politicamente como uma monarquia, sendo governado por um imperador, cujo poder era transmitido de maneira hereditária.
Quando da criação deste Reino, a Rainha Maria I já era considerada incapaz e o Império Português era governado pelo Príncipe João, futuro Rei João VI, como Príncipe Regente. Como nação independente, o Brasil teve dois monarcas, os imperadores D. Pedro I (1822–1831) e D. Pedro II (1831–1889).
Assim, apenas um mês depois de coroado rei português, Pedro abdica ao trono, todavia garantido a sucessão à sua primogênita, D. Maria II, que momentaneamente não assumiria devido à sua idade, e entregando a regência do reino português a D. Miguel I.
O Primeiro Reinado foi o período da história do Brasil iniciado a partir da independência do país, em 1822. Essa fase estendeu-se até 1831, quando o imperador D. Pedro I abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II.
A manobra de Dom Pedro I já era tardia. ... Sem alcançar o êxito esperado, um grupo de soldados e populares concentrados no Campo de Santana ameaçaram a integridade de Dom Pedro I. Mediante a embaraçosa situação, o imperador abdicou do trono no dia sete de abril de 1831.