Normalmente, o nível de potássio no sangue é de 3,6 a 5,2 mmol/L. Abaixo de 3,5 mmol/L o diagnóstico é positivo para Hipocalemia.
O que é Hipercalemia? A hipercalemia é uma condição caracterizada por níveis muito altos de potássio no sangue – geralmente acima de 5,5 mmol/L (mEq/L). Quando a concentração está cima de 6,5 mmol/L (mEq/L) o estado do paciente é considerado crítico.
Sintomas: se o excesso de potássio for leve, normalmente não há sintomas, mas caso a concentração desse mineral fique muito alta, podem surgir sintomas como redução dos batimentos cardíacos, arritmia cardíaca, fraqueza muscular, dormências e vômitos.
A presença de níveis elevados de potássio tem muitas causas, inclusive distúrbios renais, medicamentos que afetam a função renal e consumo excessivo de potássio suplementar. Normalmente, a hipercalemia deve ser grave antes de causar sintomas, principalmente ritmos cardíacos anormais.
Dicas para diminuir o potássio dos alimentos
Entre as frutas, estão abacaxi, acerola, ameixa fresca, limão, maçã, melancia e morango (veja a lista abaixo). Leila explica que existem ainda técnicas para reduzir o potássio nos alimentos. “Descasque as frutas ou legumes e corte em pedaços pequenos. Coloque em uma panela com bastante água e deixe ferver.
Abacate: a fruta contém bem mais do que o dobro de potássio do que uma banana: 975 miligramas. Mesmo que não comer um abacate inteiro de uma vez, colocar pedaços em uma salada ou sanduíche também traz bons resultados. 5. Uvas passas: pacotes pequenos com uvas passas têm 322 miligramas de potássio.
Alimentos que têm mais potássio do que a banana
Frutas e legumes que contem níveis de potássio elevado incluem: alcachofra, batata, bróculos, curgete, couve-portuguesa, tomate, couve, alho-francês, espinafres, beterraba, couve-lombarda, couve de bruxelas, damascos, abacaxi, melão, tâmaras, bananas, laranjas, ameixas, passas, melancia, batata-doce e espinafre.
Esses alimentos são:
Leguminosa de cor vermelha e pequeno tamanho, o feijão azuki possui grande valor nutricional. É rico em proteínas, fósforo, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibras solúveis e vitaminas do complexo B.
Na alimentação para hemodiálise é fundamental controlar a ingestão de líquidos e proteínas e evitar alimentos ricos potássio e sal, como leite, chocolate e salgadinhos por exemplo, para não se acumular no organismo toxinas, que agravam o funcionamento dos rins.
Torna-se então necessário, aumentar o consumo de alimentos ricos em proteínas como: carne, peixe, ovos, leite e derivados.
São exemplo de alimentos frequentemente recomendados para hemodiálise o arroz, a massa, a açorda, o pão de trigo, as bolachas simples tipo Maria ou Torrada, tipo água e sal ou cream-cracker, as tostas de trigo, os cereais simples de milho ou trigo, assim como, os preparados à base de amido de milho (maizena), tapioca, ...
Para os pacientes em hemodiálise, o consumo excessivo de líquidos pode ser perigoso, causando inchaço, aumento da pressão arterial, e também edema agudo de pulmão. É possível manter uma boa hidratação no verão sem correr o risco de sofrer algum agravo à saúde.
Geralmente a quantidade de líquidos que pode ser ingerida por pacientes com insuficiência renal crônica situa-se entre os 2 a 3 copos de 200 ml cada, somados ao volume de urina eliminado em um dia.