Sérgio Buarque de Holanda coloca a ideia de um padrão colonial ibérico, diferenciando a colonização portuguesa e espanhola da colonização de outros povos europeus (ingleses, franceses, alemães). Para ele, a colonização espanhola, em muito caracterizada pela violência, modificou suas colônias de modo mais veemente.
O homem cordial, segundo Sérgio Buarque, precisa expandir o seu ser na vida social, precisa estender-se na coletividade – não suporta o peso da individualidade, precisa “viver nos outros”. Essa necessidade de apropriação afetiva do outro pode ser notada, a título de exemplo, até em expressões linguísticas.
Sérgio Buarque de Holanda, em "Raízes do Brasil" (Capítulo "O Homem Cordial"), fala sobre o brasileiro e uma característica presente no seu modo de ser: a cordialidade.
O formalismo no Brasil denota uma ambigüidade que o torna essencial. ... O acentuado formalismo que se faz presente na realidade brasileira proporciona a prática do "jeitinho", ou seja, a maneira pela qual se pode resolver as dificuldades, sem contrariar as normas e leis.
Exemplo prático: Dessa forma, o cidadão vai diretamente ao guichê e apesar do desagrado de todos aqueles que aguardavam na fila, consegue esclarecer sua questão juntamente do atendente do balcão. A isso podemos chamar de jeitinho brasileiro.
O jeitinho brasileiro pode ser visto tanto como um favor, quanto como uma forma de corrupção. ... Isso demonstra os dois pontos: como o favor começa a pender para o polo negativo, a depender da situação, e como a relação entre os indivíduos envolvidos é um fator que contribui para o jeitinho.
o ''jeitinho brasileiro'' é usado por exemplo, para entrar de penetra em uma festa, para conseguir uma reserva em algum restaurante (pagando alguem pra isso), colando em uma prova entre algumas outras situações.
Qual o sentido de “jeitinho brasileiro” como categoria de análise crítica da vida social? a. Jeitinho brasileiro significa o ocultamento do racismo, preservando o preconceito. ... Trata-se de contravenções usuais na vida social brasileira, as “gambiarras”, “gatos” etc.
Tente ao máximo evitar a frase “Está bom, deixe assim mesmo” ou “Fique tranquilo que damos um jeitinho”. Se não dermos o primeiro passo, dificilmente veremos o desenvolvimento. O mercado de trabalho anseia por profissionais do futuro. Espalhe essa ideia.
Resposta. Resposta: Somos o país do 'jeitinho' e nos orgulhávamos disso, pois sinalizava nossa capacidade de improvisar, encarar as situações mais complexas e oferecer soluções práticas.
Em nossa herança histórica, fomos colonizados pelos portugueses no intuito de sermos explorados e não desenvolvidos, ou seja, se tivéssemos algo que lhes interessasse, muito bem, se não tivéssemos não tem problema, eles simplesmente iriam embora em busca de uma terra melhor.
O que é o Jeitinho brasileiro: A expressão “jeitinho brasileiro” se refere à abordagem improvisada e muitas vezes informal com a qual o brasileiro resolve situações problemáticas. Esse jeitinho brasileiro de ser é visto tanto como negativo quanto positivo, consoante a situação na qual ele é aplicado.
Resposta. Pois leis são violadas só para conseguir se safar de alguma situação indesejável ou como diz a "Lei de Gerson" levar vantagens em tudo,como por exemplo,o pagamento de propina, venda de votos na eleição, venda de produtos piratas, suborno,etc.
É o jeitinho “único” de resolvermos as situações difíceis com aptidão, astúcia e acordo. Entretanto, o lado negativo do nosso País foi herdado dos períodos de exploração, que se iniciou com os portugueses. O Brasil é o filho que não teve uma mãe afetuosa e nem um pai responsável com o futuro da família.
Resposta. Porque quem pratica o jeitinho brasileiro, omite a infração da lei, em outras palavras, é uma forma de quebrar regras. É antiético!
Exemplo prático: Dessa forma, o cidadão vai diretamente ao guichê e apesar do desagrado de todos aqueles que aguardavam na fila, consegue esclarecer sua questão juntamente do atendente do balcão. A isso podemos chamar de jeitinho brasileiro.
1. Dar um jeitinho. Refere-se ao hábito nacional de contornar as regras ou convenções através de táticas altamente criativas, astutas e às vezes francamente ilegal.