As evidências indicam que a insulina tem papel importante na regulação da expressão da leptina in vitro e in vivo. A insulina aumenta a expressão do mRNA da leptina, enquanto a leptina reduz a secreção de insulina no pâncreas e a sua habilidade de regular a utilização da glicose (resistência à insulina).
A leptina é um hormônio produzido pelas células de gordura, que age diretamente no cérebro e que tem como principais funções controlar o apetite, reduzir a ingestão de alimentos e regular o gasto energético, permitindo manter o peso corporal.
A leptina é um petídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar.
A grelina, ao contrário da leptina, é um hormônio que estimula o apetite, é produzido pelas células do estômago e está diretamente envolvida na regulação a curto prazo do balanço energético. Além disso, estimula a lipogênese (síntese de gorduras) e reduz a taxa metabólica", afirma Carine.
Quando temos uma produção acima do normal deste hormônio de forma constante, que é o que acontece na obesidade, a capacidade funcional do pâncreas excede. Ou seja, a obesidade faz com que o pâncreas trabalhe muito mais, podendo levar à resistência à ação da insulina.
O excesso de peso leva a um estado de resistência à ação da insulina – hormônio produzido pelo pâncreas e responsável pela entrada de glicose para dentro das células. Se a obesidade persiste, essa alteração metabólica provoca a falência das células do pâncreas e a consequente diminuição na produção de insulina.
“Os fatores de risco para diabetes estão muito relacionados com os hábitos de vida. A obesidade é um fator de risco importante, porque o pâncreas, que produz a insulina joga o açúcar para dentro do corpo. Então, se o peso da pessoa for menor, ele tem que produzir uma quantidade menor de insulina.
Conheça alimentos indicados para diabéticos que ajudam na produção de insulina
COMO CONTROLAR A INSULINA E EMAGRECER A resistência à insulina é reversível. Mudando alguns hábitos você pode reverter a resistência à insulina e emagrecer. Para quem tem resistência a insulina e precisa perder peso, fazer o jejum intermitente combinado com uma dieta de baixo carboidrato é uma excelente opção.
Comer menos carboidratos, espalhar o consumo de carboidratos durante o dia e escolher carboidratos de menor índice glicêmico são maneiras espertas de aumentar a sensibilidade à insulina. Suplementos de cromo, berberina e magnésio estão associados com aumento nessa sensibilidade.
Parte externa do braço. Além do abdômen é a região com ação mais rápida da insulina, porém, é recomendável que a aplicação seja feita com a ajuda de outra pessoa, sendo uma região de difícil acesso. A região ideal para aplicação fica três dedos abaixo da axila, logo acima do cotovelo.