3. Rascunho
A introdução deve apresentar dois aspectos muito importantes:
No Brasil e em outros países que utilizaram a mão de obra escrava, o racismo resulta, principalmente, da colonização e da escravidão. No dia 13 de maio de 1888, a promulgação da Lei Áurea proibiu a escravidão, mas não foram criadas políticas de inserção dos negros recém-libertos no mercado de trabalho e na educação.
A escravização negra, raiz da formação brasileira, é a razão para a persistente desigualdade racial que conduz o conjunto das relações econômicas, sociais, culturais e institucionais do país. E diante desse histórico de centenas de anos de escravidão, seguidos de liberdade sem suporte, nasceu o racismo estrutural.
Estrutural: é o conjunto das várias formas de racismo, incluindo o individualista (e seus desdobramentos, como a discriminação e o preconceito) e o institucional, que estruturam a sociedade e naturalizam no imaginário coletivo que o lugar do negro está ligado à servidão ou à criminalidade.
Alguns sociólogos distinguem racismo institucional de "racismo estrutural" (às vezes chamado de racialização estruturada), O primeiro enfoca as normas e práticas dentro de uma instituição; o segundo, as "interações" entre instituições, interações que produzem resultados racializados contra pessoas não-brancas.
A manifestação desta forma de discriminação a partir de práticas, costumes e normas produzidas e reiteradas por grupos sociais e instituições, cuja motivação e objetivo podem ou não coincidir com a vontade e perspectiva individual dos seus membros.
Como ajudar a evitar o preconceito em sala de aula: 5 dicas para aplicar
Praticar condutas que rebatam o preconceito, como falar mais sobre as nossas experiências preconceituosas já vividas na família, na escola e em outros espaços onde ele se manifesta; conversar sobre situações desconcertantes, as quais colocam em evidência o nosso preconceito mais recôndito, certamente ajudará no combate ...
As ações afirmativas têm minimizado gradativamente os efeitos do preconceito, principalmente com relação ao negro, à mulher e a pessoa deficiente. A decisão de adoção de cotas adotas nas universidades e, agora, também nos tribunais, é uma construção cultural para acabar com a segregação.
Para combater a discriminação na escola, podes tentar ter os professores como aliados. O director também pode estar do teu lado. Os jornais, a rádio e a TV podem mudar a maneira de pensar das pessoas. Deves informar os jornais, a rádio e a TV acerca da tua campanha.
Nesse sentido, a escola se torna responsável pela socialização de valores pertinentes ao reconhecimento e respeito às diferenças dentro da sociedade, pois é tida como o local de excelência para a apreciação das diversas formas.