Grupo sanguíneo O (ou 0): Indivíduos não possuem antígenos nem A ou B na superfície de suas hemácias (dai o 0 usado por alguns autores), mas o soro sanguíneo deles contém Imunoglobulina M com anticorpos anti-A e anti-B contra os antígenos A e B.
A pesquisa de anticorpos irregulares tem como princípio a triagem de anticorpos eritrocitários desenvolvidos no soro do paciente pela ausência dos respectivos antígenos correlatos do sistema sanguíneo com a utilização da Anti-Globulina Humana ou Soro de Coombs, usando a Técnica de Coombs Indireto, também conhecida como ...
A PAI é positiva. O que significa isso? A pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) é um teste OBRIGATÓRIO em toda rotina pré-transfusional, na avaliação de doadores de sangue e de gestantes (independente do RhD). É também chamada de Coombs indireto.
Já, no caso de teste de Coombs indireto, o resultado positivo significa que a pessoa tem um anticorpo que pode causar coágulos quando se recebe outro tipo de sangue e, dessa forma, é preciso ter cuidado na hora de fazer uma transfusão sanguínea.
A identificação de anticorpos irregulares é de suma importância no rastreio aos doadores de sangue afim de detectar eventuais aloimunização, testes pré- transfusionais aos receptores de transfusões sanguíneas, assim evitando reações transfusionais.
São assim chamados porque são formados em resposta a uma aloimunização, quando um indivíduo recebe hemácias com antígenos diferentes, por transfusão ou gestação, e seu organismo o reconhece como não-próprio. Esses anticorpos têm significado clínico quando são ativos a 37ºC e são detectados com soro de Coombs.
5- Provas de Compatibilidade : As provas de compatibilidade pré-transfusionais, também denominadas de " provas cruzadas", são realizadas com o intuito de confirmar se o sangue a ser transfundido é realmente compatível com o do receptor.
Existem dois tipos de transfusão de sangue: transfusão alogênica, que usa sangue doado por outras pessoas, e transfusão autóloga, que usa o sangue da própria pessoa.
Os principais sinais e sintomas das reações transfusionais imediatas são: dor torácica, dor no local de infusão, dor no abdome e flancos, hipotensão grave, febre, tremor (que pode ser intenso), prurido, urticária, placas eritematosas, edema de glote, broncoespasmo, choque anafilático, dor nas costas, dispneia, ...
Preparar uma suspensão a 5 % das hemácias lavadas utilizando a solução salina : Em tubo, misturar 950 µL de salina com 50 µL (1 gota) de concentrado de hemácias e homogeneizar. 2. Identificar 3 tubos de hemólise e colocar uma gota do reagente anti-A no 1º tubo, de anti-B no 2º e de anti-AB no 3º .
As reações transfusionais adversas podem ser divididas em infecciosas e não infecciosas; imunológicas e não imunológicas; e em agudas (aquelas com início em menos de 24 horas após a transfusão) e tardias (com início após 24 horas da transfusão).
É causada pela rápida interação entre anticorpos do receptor e antígenos contidos nas hemácias do doador, ou entre antígenos nas hemácias do receptor e anticorpos no plasma do doador. O principal mecanismo dessa reação é a incompatibilidade ABO.
reação moderada ou grave. – Registrar a reação no mapa transfusional e no livro de ocorrências da enfermagem. – Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo Médico. – Em nenhum caso de reação transfusional a bolsa deve ser reinstalada no paciente.
Antes do início da transfusão, o sangue não devem permanecer à temperatura ambiente por mais de 30 minutos. Os primeiros dez minutos de transfusão devem ser acompanhados pelo médico ou profissional qualificado para tal, que deve permanecer ao lado do paciente durante este intervalo de tempo.
O que é sobrecarga volêmica? A sobrecarga volêmica relacionada a transfusão (SVRT) de hemocomponentes difere do ponto de vista fisiopatológico de outras sobrecargas circulatórias causadas por incapacidade do paciente em manipular o volume infundido.
O que é Reação Hipotensiva? Como o próprio nome diz, define-se como reação hipotensiva a hipotensão ocorrida durante ou após o término da transfusão, na ausência de sinais e sintomas de outras reações transfusionais.
O ato transfusional da hemoterapia possui riscos que vêm sendo reduzidos cada vez mais pela melhora nas técnicas de triagem do material. Mesmo assim, reações febris e alérgicas leves podem ocorrer em alguma parcela dos pacientes que recebem um hemocomponente.
Reação transfusional não hemolítica febril Reações febris podem ocorrer sem hemólise. Os anticorpos direcionados contra o HLA do leucócito, sob outros aspectos compatíveis, do sangue do doador é uma causa possível. Essa causa é a mais comum em pacientes multitransfundidos ou em multíparas.
Hemovigilância é um conjunto de procedimentos para realizar o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso de sangue e seus componentes.
Hemocomponentes
A reação transfusional é, portanto, toda e qualquer intercorrência que ocorra como conseqüência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração.
É a destruição prematura das hemácias (glóbulos vermelhos) por rompimento da membrana plasmática, que resulta na liberação de diversos componentes intracelulares como a hemoglobina.
Lesão pulmonar aguda associada à transfusão (transfusion-related acute lung injury, TRALI) é uma complicação clínica grave relacionada à transfusão de hemocomponentes que contêm plasma.
Desde 1993 está na Rede Globo. Aos 24 anos, assumiu o posto de correspondente da Rede Globo em Londres, onde passou cinco anos, de 1995 a 2000. Tornou-se, assim, o correspondente mais jovem da emissora. Neste período, fez reportagens em mais de trinta países.
Hemólise é o processo no qual ocorre o rompimento da membrana das hemácias e o consequente lançamento no meio de hemoglobina e outras substâncias. A hemólise pode ocorrer no corpo humano ou durante o processamento do sangue.