De um modo geral, pode-se dizer que o interacionismo simbólico constitui uma perspectiva teórica que possibilita a compreensão do modo como os indivíduos interpretam os objetos e as outras pessoas com as quais interagem e como tal processo de interpretação conduz o comportamento individual em situações específicas.
A teoria interacionista defende que a aquisição da linguagem provém da interação do programa mental do aprendiz com a linguagem realizada pelo aprendiz e um interlocutor. ... Trocar experiências de mundo é uma maneira de manobra tática e deve ser analisada como um modo explícito de interação.
A abordagem sócio - interacionista concebe a aprendizagem como um fenômeno que se realiza na interação com o outro. A aprendizagem acontece por meio da internalização, a partir de um processo anterior, de troca, que possui uma dimensão coletiva.
A escola construtivista O construtivismo pressupõe que a aprendizagem seja possível através dos fatores duplos da interação social e da exposição simultânea a experiências cognitivas.
O construtivismo não é um método de ensino. Construtivismo é uma teoria a respeito do aprendizado. ... Emilia Ferreiro se restringiu a desenvolver uma teoria científica. No Brasil, a partir da década de 80, escolas começaram a utilizar o construtivismo em sala de aula, e mudaram a forma de alfabetizar as crianças.
O construtivismo enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
A ênfase nas ideias construtivistas e no ideal politicamente correto torna a formação psicológica das professoras deficiente no que diz respeito às bases cognitivas e comportamentais da aprendizagem.
Uma sala de aula produtiva e construtivista, então, consiste em instruções ativas, centradas no aluno. Nessa sala de aula, o professor fornece ao aluno experiências que lhes permitem fazer hipóteses, prever, manipular objetos, fazer perguntas, pesquisar, investigar, imaginar e inventar.
Piaget, então, apresentou um modelo construtivista sobre a origem da inteligência. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo possui três pressupostos: Conteúdo, Função e Estrutura. ... A Teoria Construtivista do desenvolvimento cognitivo, para Piaget, é uma teoria dividida em etapas.
O quadro apresenta os estágios Sensório-motor, Pensamento pré-operatório, Pensamento operatório formal, bem como as idades e capacidades de cada estágio.
A assimilação e a acomodação são indissociáveis e complementares e estão presentes ao longo da vida. A equilibração é a organização das estruturas cognitivas que provoca no indivíduo uma nova forma de adaptação à realidade.
A Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento é observado pela sobreposição do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação.
Ao tratar a produção do conhecimento como resultado da interação entre o indivíduo e o meio, Piaget concebe a criança como um sujeito ativo, criticando a escola tradicional baseada nas perspectivas inatistas ou empiristas, em que os métodos de ensino são o ponto central.
Para ele, como para Piaget, o aprendizado se dá por interação entre estruturas internas e contextos externos. A diferença é que, segundo Vygotsky, esse aprendizado depende fundamentalmente da influência ativa do meio social, que Piaget tendia a considerar apenas uma "interferência" na construção do conhecimento.