A definição atual de autismo é um conjunto heterogêneo de síndromes clínicas, tendo em comum a tríade de comprometimentos da interação social recíproca, comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e estereotipados, variando num continuum, desde as formas mais severas até as mais brandas.
Em suma, algumas das características do autismo que podem ajudar no seu diagnóstico são:
balançar o corpo para frente e para trás. balançar as mãos (também conhecido como “flapping”)
Lista de sintomas de autismo em crianças ³
1- Síndrome de Asperger É considerada a forma mais leve entre os tipos de autismo e é três vezes mais comum em meninos do que em meninas.
O autismo é um transtorno, não uma doença e por isso não tem cura....
Pessoa com Síndrome de Asperger pode ocupar vaga para deficiente. Para todos os fins legais, a Síndrome de Asperger, doença genética semelhante ao autismo, deve ser considerada uma deficiência.
A Síndrome de Asperger afeta a forma como as pessoas percebem o mundo e interagem com outras pessoas. Trata-se de um dos perfis ou espectro de autismo, o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pessoas com Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente de outras pessoas.
O cérebro autista parece ter um sistema límbico (responsável pelo aprendizado, memória, emoção, comportamento) mais imaturo, como se pertencesse a uma pessoa mais jovem, e a região cerebelar tem menos células que o esperado; esta anormalidade pode ser responsável pelo déficit de atenção, modulação sensorial, motora e ...
O transtorno causa, dentre muitas coisas, o que pode se chamar de distorção em áreas de grande importância no cérebro: cerebelo (o tônus muscular e o equilíbrio dependem dele), sistema límbico (responsável pelos comportamentos sociais e pelas emoções) e hipocampo (parte integrante do sistema límbico e ligado à ...
As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.
Em outras palavras, no autismo, o cérebro acha mais difícil alternar entre os processos. Nas pessoas com autismo, as conexões cerebrais permaneceram sincronizadas por até 20 segundos, enquanto desapareceram mais rapidamente em indivíduos sem essa condição.
Uma pessoa autista, como muitos devem saber, possui certas dificuldades de se relacionar socialmente e emocionalmente com outras pessoas. Essa doença causa uma distorção precoce do comportamento, pois afeta áreas do cérebro como o hipocampo, cerebelo e o sistema límbico.
Com frequência, os autistas com grau leve são muito inteligentes, somente são sensíveis a mudanças súbitas, o que faz com que possam ter uma vida bem próxima da normalidade. Alguns podem viver anos sem receber o diagnóstico, e não raro, são confundidos com pessoas que são apenas muito tímidas.
Por exemplo, fenótipos autistas foram ligados ao aumento da síntese proteica nas sinapses, maior excitação à neurotransmissão inibitória, melhora no processamento global e conectividade, além de surpreendentemente (ou não), um viés para sistematizar mais empatia e a melhora do funcionamento perceptivo.
Os especialistas têm estudado fatores ambientais, como uso de pesticidas, de medicações durante a gestação, exposição ao tabaco, fumo, álcool e diferentes substâncias. A probabilidade é que causas genéticas e ambientais se combinem e façam com que o bebê tenha predisposição ao autismo.
O transtorno, uma espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser identificado pelos médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas especialistas apostam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim, buscar ajuda especializada quanto antes.