Para promover o uso racional da energia reativa excedente, é necessário calcular o fator de potência. Seu cálculo consiste na divisão da energia potência ativa pela potência total ou aparente do sistema. Fazendo a correção de fator de potência é essencial para evitar cobranças adicionais na fatura de energia.
A energia reativa, medida em kVArh, é a componente da energia elétrica que não realiza trabalho, mas é consumida pelos equipamentos com a finalidade de formar os campos eletromagnéticos necessários para o funcionamento.
Cargas indutivas tais como motores e transformadores (equipamentos com bobinas) produzem potência reativa com a onda de corrente atrasada em relação à tensão. Cargas capacitivas tais como bancos de capacitores ou cabos elétricos enterrados produzem potência reativa com corrente adiantada em relação à tensão.
A energia reativa não é cobrada na fatura de energia, pois ao contrário da ativa ela não realiza trabalho, entretanto caso o fator de potência esteja abaixo de 0,92 seu excedente é cobrado a título de multa, conforme resolução 414 da ANEEL. ... Esta diferença é cobrada a título de multa por baixo fator de potência.
· UFER ou FER: Corresponde a energia reativa excedente, diferença entre o fator de potência aferido e o mínimo para não cobrança de 0,92. Esta diferença é cobrada a título de multa por baixo fator de potência.
SISTEMA DE BANDEIRAS TARIFÁRIAS
A conta de luz dos brasileiros ficará levemente mais barata no mês de janeiro em comparação a dezembro, definiu a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A bandeira tarifária passa a ser a amarela neste mês, o que significa uma cobrança extra de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos.
Por exemplo, no campo onde estão os valores faturados, a sua conta exibirá a quantidade de energia elétrica consumida em kWh (Quilowatt/hora) e seu custo em reais e, abaixo, a energia injetada, que é o quanto do seu sistema fotovoltaico compensou este gasto.
A energia gerada a mais pelo sistema de energia fotovoltaica, que é injetada na rede da distribuidora, será “emprestada” para a distribuidora criando assim um “crédito” de energia para você. Este crédito de energia tem uma validade de 60 meses.
Primeiramente, deve-se notar que o medidor bidirecional apresenta duas medições: a de energia consumida (normalmente identificada pelo código 003) e a energia injetada (normalmente identificada pelo código 103). Na figura ao lado, por exemplo, foram consumidos 655 kWh e injetados 827 kWh.
Segundo a Resolução Normativa 414 de 2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), os valores estabelecidos para cada padrão são: Monofásico: o consumidor paga uma taxa mínima equivalente a 30 kWh; Bifásico: o custo de disponibilidade pago corresponde a 50 kWh; Trifásico: a taxa mínima é igual a 100 kWh.
3- Tire os aparelhos das tomadas Essa é uma das formas mais eficientes de economizar energia. Quando o aparelho fica em stand-by, ou seja, desligado, mas conectado à tomada, para manter o funcionamento de sensores e relógios, ele está consumindo energia desnecessariamente. Isso pode representar 12% de sua conta!
A energia solar gera uma economia que varia de 50% e 95% na conta de luz. O investimento feito para instalação de placas solares acaba sendo pago pelo dinheiro economizado com a redução de gastos.
fotovoltaico? Um painel de energia solar (fotovoltaico) de 330 Watts tem o custo de, aproximadamente, R$ 849,00. Ou seja, seu valor é em torno de R$ 2,57/Watt. O preço de um painel de energia solar varia de acordo com a cotação do dólar, material de fabricação e pela sua eficiência.
A energia solar possui diversas vantagens: ambientalmente por ser uma fonte de energia renovável, não poluir, além de ter vida útil de aproximadamente 25 anos. Economicamente por reduzir a conta de luz em 90%, trazendo o retorno do investimento em 5 anos e possuir necessidade mínima de manutenção.