Há verbos, muitos verbos, que têm dois particípios. ... Nos verbos com um único particípio, não há escolha. O verbo "fazer", por exemplo, tem um só particípio. Não se diz "Eu tinha fazido a comida", e sim "eu tinha feito a comida".
Fazer a diferença é entregar algo a mais, é ir além do que se pede, é como se diz há muito tempo, surpreender o cliente, no caso o seu superior imediato, seja quem for. Fazer a diferença é fazer mais do mesmo, é surpreender a todos e até a você mesmo.
Ou seja, faz. Nessa forma, o verbo "fazer" indica um tempo decorrido, que já passou. Quando isso acontece, o verbo é impessoal. Isto é, ele não concorda com nenhum sujeito, que é inexistente.
Ambas as formulações são correctas, embora alguns professores prefiram o pronome reflexo junto do verbo principal: "Vou lavar-me", "deve fazer-se". A maioria dos especialistas defende, porém, que não pode haver aqui uma regra fixa, variando sempre a colocação do pronome conforme a eufonia e o ritmo da própria frase.
O correto é: "Você faz aniversário este mês ou você faz anos este mês?" «Você faz anos este mês» e «comemora o seu aniversário este mês». Ainda se diz «hoje é o meu aniversário». O verbo fazer, usa-se, neste caso, para expressar tempo decorrido.
Fazer aniversário de nascimento. Amanhã, Maria vai fazer anos.
Sem erros. Depois dessas explicações e exemplos, ficou fácil saber quando usar “faz ou fazem”. Se o sujeito está explícito na oração, use “fazem”; se o sujeito é inexistente, use “faz”.