Os vírus são organismos pequenos e bastante simples que são considerados seres vivos por alguns autores e não vivos por outros. Para se ter ideia da dimensão desses organismos, o menor vírus de que se tem registro possui apenas 20 nm de diâmetro, sendo ele, portanto, menor que um ribossomo.
A característica mais marcante dos vírus é a ausência de células. Por isso, eles também não possuem organelas importantes, por exemplo os ribossomos, que produzem proteínas; nem mesmo enzimas, as quais são necessárias para a realização de diversas reações.
Não possuem metabolismo próprio independente do hospedeiro. Sua estrutura básica é composta de dois componentes apenas: algum tipo de ácido nucléico e um envoltório feito de proteínas, chamado de capsídeo. Ao conjunto dos ácidos nucleicos com o capsídeo chamamos de nucleocapsídeo.
Um vírus é constituído por uma capa protéica (constituída de proteínas) chamada capsídeo. O capsídeo protege o material genético de vírus, que pode ser DNA ou RNA. O conjunto do núcleo com o capsídeo é chamado de nucleocapsídeo. Os vírus são encontrados geralmente desta maneira.
Os vírus podem ser classificados de acordo com a célula hospedeira que eles infectam: vírus animais, vírus de plantas, vírus de fungos e bacteriófagos (vírus que infectam a bactéria, que incluem os vírus mais complexos).
Os vírus foram descobertos em 1892 por Dimitri Iwanowsky, biólogo russo que trabalhava com uma doença da planta de fumo. Ele percebeu que o agente causador dessa doença devia ser um organismo tão pequeno que não podia ser visto ao microscópio óptico - e atravessava filtros finíssimos.
Vírus oncogênicos são aqueles em que já se tem uma associação comprovada entre a infecção e o câncer.
Os vírus oncogênicos são capazes de persistir no organismo, podendo infectar precursores de células malignas e continuar a expressar genes virais em células tumorais.
É a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.
Nas infecções latentes, o RNA ou o DNA viral permanece nas células hospedeiras, mas não se replica nem causa doenças por muito tempo, algumas vezes por muitos anos. Infecções virais latentes podem ser transmissíveis durante o período assintomático, facilitando o contágio de pessoa para pessoa.